Um mês após o desaparecimento, a Polícia Civil ainda não sabe o paradeiro de Amanda Lancha, de 31 anos, vista pela última vez no dia 5 de março, em Itaquera, na zona leste de São Paulo. Ao sair de casa, a mulher deixou os dois filhos pequenos, de 5 e 10 anos, com uma amiga.
Amigos, parentes e pessoas próximas a Amanda ainda estão sendo contatadas para prestar depoimento, disse a Secretaria da Segurança Pública (SSP). A pasta não informou quantas testemunhas foram ouvidas, nem o grau de relacionamento que mantinham com a desaparecida.
“As investigações prosseguem na 5ª Delegacia de Investigações sobre Pessoas Desaparecidas do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Nenhuma hipótese é descartada pelas equipes policiais”, afirmou a SSP.
Últimas imagens
A última pista encontrada pelas autoridades foi o carro usado por Amanda ao deixar o condomínio em que mora, no bairro José Bonifácio. Uma câmera de segurança captou as últimas imagens da mulher (veja abaixo).
O veículo, um Gol branco, foi encontrado carbonizado, uma semana depois do desaparecimento de Amanda, na rodovia Via Parque, no bairro Vila Santo Henrique, a cerca de 14 quilômetros do condomínio.
De acordo com a SSP, policiais militares acharam o carro no acostamento da via enquanto faziam patrulhamento na região. Não havia ninguém no veículo. O caso foi registrado como incêndio no 24° Distrito Policial (Ponte Rasa).
Mensagem para amiga
No próprio dia 5, por volta de 20h, Amanda mandou uma mensagem para a amiga. No texto, ela pedia para avisar aos filhos que, assim que ela chegasse, ia preparar um lanche para eles comerem.
Depois disso, a mulher não respondeu mais a ligações ou mensagens. O comportamento atípico fez com que a amiga, rapidamente, percebesse que havia algo errado e avisasse os familiares de Amanda.
Para a polícia, a mensagem enviada às 20h pode não ter sido escrita por Amanda e seria uma maneira de despistar um possível crime. A pessoa responsável pelo desaparecimento pode ter feito isso para “ganhar tempo”.
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