O que era para ser uma noite de trabalho, realizando o sonho de maquiar uma dupla sertaneja famosa, virou um pesadelo para Nat Magalhães. A profissional da beleza usou os stories do Instagram, na noite de domingo (16/6), para relatar os momentos de tensão que viveu no camarim do show de Jorge e Mateus na Festa do Peão de Americana, em São Paulo.
Nat contou que chegou ao local às 19h40 pra não pegar trânsito e ficou mais de ficou 3 horas esperando, no frio, em pé, com mala pesada. E quando, finalmente, entrou no camarim da dupla e achou que ia trabalhar, tudo piorou. A maquiadora afirmou ter sido agredida pelo empresário da dupla, Willian Clemente.
Vídeo:
“A seguir, postarei meu relato da experiência traumática, desumana e humilhante que foi trabalhar para a dupla Jorge e Mateus, ontem, na Festa do Peão de Americana. Um sonho que se tornou um pesadelo”, desabafou ela.
Em seguida, ela continuou seu relato:
“Isso aqui é só uma parte da agressão que sofri por parte do empresário da dupla Jorge e Mateus, Willian Clemente. Notem que no final do vídeo ele bate com força no meu braço, toma meu celular de mim. Fiquei com marcas. Me tranca dentro do camarim e ainda me ameaçou, dizendo: ‘Você falou que não quer problemas, mas agora você vai arrumar problema’”, contou.
Em uma sequência de vídeos na rede social, Nat detalhou:
“Só Deus sabe o quão difícil está sendo vir aqui me expor dessa maneira, mas ontem tentei ser ouvida lá, mas todos temeram o grande empresário do Jorge e Mateus, e eu me vi sozinha, amedrontada e sem ninguém. Não tive voz, por isso decidi trazer tudo aqui”, disse.
Logo depois, ela recordou que pediram para ela e o cabeleireiro esperarem do lado de fora do camarim por 15 minutos para que a dupla Jorge e Mateus se trocasse, mas eles ficaram 4 horas.
“E esses 15 minutos viraram 4 horas. Ficamos 4 horas em pé na porta do camarim, sem beber água, sem comer nada. Eu já tinha trabalhado o dia inteiro no meu espaço, tinha atendido muitas pessoas. Não tinha tido tempo de comer porque não queria perder tempo pra não chegar atrasada na festa, porque eu sabia o quão bom seria isso pra mim. A gente tava com sede, com fome, com frio, mas pensei ‘vou aguentar porque vai valer a pena’”, lembrou.
E continuou:
“E aí nada de ninguém chamar a gente pra entrar. Eu já estava ficando preocupada e falei ‘nossa, a gente vai ter menos de 10 minutos pra maquiar e fazer o cabelo’, mas ainda sim eu não queria desistir. Quando, de repente, eu comecei a ouvir a contagem regressiva pra eles entrarem no palco. Eu fiquei sem entender, sem acreditar”,
elou, antes de completar:
“E, sim, eles entraram. Eu levantei da cadeira na hora e entrei pro camarim. Cheguei dentro do camarim e nossa mesa tava uma bagunça, as minhas maquiagens todas reviradas, as coisas de cabelo do Pedro estavam todas reviradas. Entrou uma pessoa da equipe e eu falei ‘o que aconteceu, por que não chamaram a gente, a gente está há 4 horas em pé, esperando?’. Ele teve a cara de pau de falar pra mim: ‘A esposa dele [Jorge] maquiou os dois’. E falei ‘mas com as minhas coisas? Ninguém me pediu autorização. Eu vim contratada pra fazer o trabalho, não dei autorização pra ninguém mexer na minha maleta’”, relatou.
Foi nesse momento, segundo Nat, que aconteceu a agressão:
“E aí eu comecei a filmar a minha maquiagem pra poder expor essa situação. Realmente, eu não estava acreditando que estava acontecendo, que toda aquela espera tinha resultado nisso. Eu não consigo descrever a humilhação, o quão humilhada me senti. Comecei a filmar o camarim e um rapaz chamou esse empresário. Ele entrou furioso, gritando, falando aos berros, indo pra cima de mim a todo tempo, tentando me intimidar”, garantiu.
Ainda na gravação, a maquiadora aproveitou para rebater qualquer justificativa dos cantores:
“E mesmo que a dupla tente imputar essa culpa ao empresário e sua equipe, não vai adiantar porque eles viram. Toda hora eles abriam a porta do camarim e olhavam pro corredor onde a gente estava. Eles viram a gente em pé”, afirmou.
Na sequência, Nat disse ter tentado receber apoio da polícia que estava no local, sem sucesso. Ela também contou que o marido, que é advogado, está lhe dando suporte e que quer Justiça, que o empresário responda pela agressão.
Metrópoles
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