Nesta quinta-feira (4/7), a ex-assistente de Geraldo Luís, Alline Alves, se defendeu e negou que esteja envolvida em investigações sobre lavagem de dinheiro, numa conversa exclusiva com a coluna Fábia Oliveira.
Segundo o portal EM OFF, a modelo responde a um inquérito na Polícia Federal, ao lado do ex-namorado, o português Jose da Fonseca Amaral Junior:
“Tem um processo com o meu nome, mas na verdade, é de 2019. A gente [ela e o ex-namorado] foi viajar pra Itália e, chegando no aeroporto, descobrimos que o meu nome e sobrenome estavam errados”, explicou a moça.
Alline prosseguiu: “Ao invés de colocarem Alline Myrele Alves colocaram Alline Mirelle. Aí eu não consegui viajar com a minha passagem que já estava comprada. A gente teve que comprar outra passagem, a mesma passagem na verdade”.
Alves alegou que a acusação do crime é mentirosa e que segue ilibada, sem dever nada para a Justiça. “E aí pronto, a gente colocou eles [companhia áerea] no pau. Meu nome está lá envolvido, mas não tem nada a ver, sabe? Meu nome está bonitinho, limpinho, não tem nada a ver [com lavagem de dinheiro]”.
A moça completou: “Ainda mais com esse negócio aí, essa mentira grande, né? Isso de que eu estou sendo investigada por lavagem de dinheiro. Ufa! Nada a ver. Pra você ter ideia, eu nem sabia que poderia estar meu nome lá [no JusBrasil]”.
Alline Alves finalizou ironizando a notícia e garantindo que irá tomar medidas judiciais cabíveis. “Eu queria estar envolvida em lavagem de dinheiro, mas que fosse bem muito [dinheiro]. Mas eu não sou estou, não. Ele vai ter que provar, porque a advogada já está em cima”, finalizou.
Lavagem de dinheiro
De acordo com Erlan Bastos, que teve acesso ao inquérito, Alline estaria envolvida no crime, junto com o ex-namorado, inclusive, já tendo sido citada pela Polícia Federal.
“Jose da Fonseca Amaral Junior movimentou quantias expressivas em espécie para terceiros, ocultando a origem ilícita destes recursos, fornecendo terminais de cartões de crédito que estavam em nome de suas empresas (…) para comerciantes, a fim de que estes utilizassem tais máquinas em seus comércios informais, e, assim, pudessem receber pagamentos pela venda de mercadorias que não são de origem lícita”, teriam dito os agentes.
O português, após receber os valores indevidos em suas contas bancárias, fazia saques em espécie de forma fracionada, para não chamar atenção dos órgãos de controle financeiro. Uma das contas bancárias usadas no golpe e investigadas pela polícia é justamente da modelo.
Assediada por Geraldo Luís
Segundo Ricardo Feltrin, a modelo foi demitida no último dia 26, após recusar assédios do jornalista nos bastidores do programa Ultra Show, da RedeTV!.
No Instagram, um seguidor questionou o motivo de Aline ter saído da atração; a ex-assistente afirmou que, no momento certo, as pessoas saberão. No entanto, ela fez questão de pontuar que, depois que as câmeras são desligadas, Geraldo Luís revela ser “um monstro”.
“O que o Geraldo te fez para você querer sair? Se for algo grave, você não pode ficar calada”, opinou o internauta. Aline respondeu: “Tudo tem a hora certa. O que eu falei ali foi só elogio. É um pouco do que ele é, todo mundo acha que ele é um querido. Desligou as câmeras, ele é um monstro”, disparou.
A modelo ainda completou: “Eu sei coisas bem mais graves mesmo, mas terá o momento certo [de falar]. Não será agora”.
A demissão da ex-assistente de Geraldo Luís
De acordo com Ricardo Feltrin, Aline Alves foi demitida no último dia 26, depois de várias investidas feitas Geraldo Luís e recusadas por ela.
Ainda segundo ele, o apresentador a convidava sistematicamente para ir à casa dele para “tomar um vinho e um banho de banheira”. Além disso, Geraldo também mandava mensagens insistentes, por escrito.
Testemunhas ouvidas pelo jornalista afirmaram que, após várias negativas, o apresentador passou a tratar Aline com desdém. “Geraldo mal olhava na cara dela em pleno palco”, disse uma pessoa que pediu para não ser identificada.
Diante dessa situação, Aline teria recebido uma mensagem da produção do programa informando a demissão. De acordo com o jornalista, a bailarina entrou em depressão depois do ocorrido e tem dormido à base de remédios.
Em nota a Feltrin, a RedeTV! informou que “toda denúncia é apurada rigorosamente pelo departamento de compliance, e são adotadas medidas cabíveis diante de qualquer irregularidade ou conduta inadequada, que viole os princípios éticos da empresa”. “O processo é conduzido sob confidencialidade”, pontuou a emissora.
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