O mês de outubro não traz à tona apenas a campanha do Outubro Rosa, sobre a saúde da mulher, mas também o Outubro Vermelho, que visa aumentar a conscientização sobre a dislexia. A dislexia é um transtorno específico de aprendizagem que afeta a capacidade de ler, escrever e compreender textos. A campanha, que ainda não é muito conhecida, é uma forma de alertar a sociedade sobre a importância do diagnóstico precoce, que pode melhorar significativamente a qualidade de vida de crianças desde os primeiros anos escolares.
De acordo com Edilson Cavalcanti, psicólogo e professor do Grau Técnico João Pessoa, a visibilidade é o primeiro passo para conscientizar a sociedade sobre a dislexia. “Precisamos informar a todos sobre as dificuldades específicas que as crianças disléxicas enfrentam, como ler, escrever e soletrar, além de identificar fonemas e associá-los às letras. Muitas delas também têm dificuldades em reconhecer rimas e podem apresentar desafios em matemática, como na tabuada e na identificação de símbolos, o que está relacionado à discalculia”, diz o professor.
Os sintomas comuns da dislexia incluem a troca, omissão ou acréscimo de letras e sílabas (desgrafia), dificuldades de organização temporal e espacial e problemas de coordenação motora. O diagnóstico da dislexia deve ser realizado por uma equipe multidisciplinar, que inclui médicos, psicólogos, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais. “É fundamental descartar outras condições que podem afetar a aprendizagem, como deficiências visuais, auditivas ou problemas emocionais e socioeconômicos. O diagnóstico deve ser feito por exclusão”, explica.
Edilson também enfatiza que a dislexia é um distúrbio hereditário, frequentemente observado em membros da mesma família. Pesquisas sugerem que a condição pode estar relacionada à produção excessiva de testosterona pela mãe durante a gestação. “O mais importante para desmistificar a dislexia é diminuir o preconceito. É fundamental que as pessoas compreendam que isso não é uma questão de falta de inteligência ou desejo de aprender, mas sim um problema de saúde. Precisamos promover respeito, empatia e tolerância”, ressalta.
Embora não haja cura para a dislexia, é importante ressaltar que as pessoas diagnosticadas com esse distúrbio podem levar uma vida normal. Com o acompanhamento adequado, que pode incluir terapia, fonoaudiologia e apoio educacional com métodos específicos, é possível superar os desafios apresentados pela dislexia.
Em sala de aula – Dentro da sala de aula do Grau Técnico João Pessoa, as campanhas de conscientização anuais são constantemente enfatizadas e reafirmadas aos alunos por meio de ações durante as aulas e atividades extracurriculares. Essas iniciativas têm como objetivo chamar a atenção para os temas, criar um ambiente de compreensão e apoio, promovendo a inclusão de todos os alunos.
Sobre o Grau Técnico – Maior rede de ensino técnico particular do país, o Grau Técnico é o carro-chefe do grupo Grau Educacional. Com 120 unidades, presente nas cinco regiões do País, o Grau Educacional oferece mais de 60 cursos nas áreas de saúde, tecnologia, indústria, gestão e negócios. Em João Pessoa, a unidade fica localizada na Avenida Princesa Isabel – 141, no Centro. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, e aos sábados, de 8h às 14h. Para mais informações, o Instagram é @grautecnico.joaopessoa ou entre em contato no (83) 98728-7051.
Outras Notícias
É verdade que maracujá acalma? Veja benefícios da fruta
Estados Unidos confirmam primeiro caso de nova variante da mpox
Novembro Roxo: 10% dos nascimentos de bebês acontecem antes do tempo