Ter um sorriso branco e bonito é algo desejado por qualquer pessoa. E para tirar manchas ou clarear dentes amarelados, um dos procedimentos mais procurados nas clínicas odontológicas é o clareamento dental.
Segundo o Dr. José Todescan Júnior, especialista em prótese dental, odontopediatria e endodontia, membro da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética, da IFED (International Federation Esthetic Dentistry) e da Associação Brasileira de Odontologia Estética, dentes com coloração mais amarelada ou manchas são comuns. “Existem dois tipos de pigmentos nos dentes. Os exógenos, que vêm da dieta, do respirador bucal, e que pigmentam a placa bacteriana. Quando a gente tem esse tipo de pigmento, que é o de cigarro ou café, por exemplo, com a profilaxia se resolve. Mas existem os pigmentos endógenos, sintetizados no próprio organismo do indivíduo, e nesse caso a gente precisa fazer o clareamento dental”, explica.
De acordo com o Dr. Todescan, muitas pessoas acreditam que o clareamento pode danificar dentes, gengivas e restaurações ou, ainda, que não poderão ingerir mais determinados alimentos ou bebidas uma vez que o façam, mas isso não é verdade. “O que acontece é que nem sempre os pacientes buscam o profissional certo para realizar esse procedimento, ou seja, um cirurgião dentista. Muitos vão atrás de receitas caseiras ou não passam por um exame clínico para saber se o clareamento é indicado. Isso porque é preciso avaliar se há problemas como cáries, raízes expostas ou restaurações. O clareamento não é recomendado para todos”, alerta.
É por essa razão que usar fitas clareadoras e cremes dentais para deixar os dentes mais claros sem supervisão odontológica pode sim prejudicar o sorriso, segundo o especialista. “Além de não serem produtos tão efetivos, normalmente são mais abrasivos e podem desgastar os dentes”, orienta.
O Dr. Todescan afirma que existem duas técnicas principais de clareamento dental na odontologia hoje: uma que é feita em consultório e outra que é feita em casa. Ou, ainda, as duas conjugadas. “Quando a gente faz em consultório, isso requer a ida do paciente até lá, gera um maior custo e tem como consequência um pouco de sensibilidade. Já quando é feito em casa, a gente faz de uma maneira mais branda. Com isso, não há sensibilidade e o resultado final é exatamente o mesmo. É por isso que preferimos o caseiro, desde que com a devida orientação, é claro”.
O especialista comenta que não se usa mais laser há muitos anos quando se trata de clareamento dental, e que quem passa pela técnica pode ficar tranquilo, pois não precisará deixar de tomar café, açaí ou vinho depois do procedimento. “Esse é um medo comum, mas não tem sentido. Uma vez feito o clareamento, não há necessidade de cortar nada da alimentação, basta continuar cuidando do sorriso com uma boa limpeza e idas frequentes ao dentista”, conclui.
Sobre José Todescan Júnior
Atuando com excelência na área de Odontologia há mais de 33 anos, José Todescan Júnior é especialista em Prótese Dental e Odontopediatria pela USP, endodontia e membro da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética, membro da IFED (International Federation Esthetic Dentistry) e membro da Associação Brasileira de Odontologia Estética. Ele acredita que o profissional que se aperfeiçoa em diversas áreas pode escolher sempre o melhor para os pacientes.
Outras Notícias
João Azevêdo garante que é pré-candidato ao senado para as eleições de 2026
Carroceria de caminhão se solta durante viagem e esmaga a própria cabine
Polícia Federal investiga fraudes no pagamento de seguro-defeso na Paraíba