Jair Renan, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), doou uma empresa de eventos que faturava R$ 4 milhões por ano para um sócio.
Para investigadores da Polícia Civil do Distrito Federal, o sócio pode ser um “laranja” e a transação é vista como suspeita de lavagem de dinheiro.
A empresa é a RB Eventos e Mídia Ltda., que tinha um capital social de apenas R$ 105 mil, mas um faturamento que ultrapassava R$ 4 milhões. Em março de 2023, a empresa foi transferida para Marco Aurélio Rodrigues – sem nenhum desembolso envolvido.
Para os investigadores, esse é um dos indícios que ligam o filho de Bolsonaro ao esquema de lavagem de dinheiro, associação criminosa e fraude bancária revelado na operação deflagrada ontem, quando foi apreendido o celular e o HD do filho de Bolsonaro.
O celular é um iPhone 14 e a polícia ainda não conseguiu acessar seu conteúdo, porque Jair Renan se recusou a dar a senha.
Segundo os investigadores, as diligências estão próximas de chegar ao final e, quando isso ocorrer, é possível que a Justiça derrube o sigilo, o que vai permitir a sociedade conhecer todo o esquema investigado pela PC-DF.
O advogado Admar Gonzaga, que representa Jair Renan, disse que não comentaria o assunto porque ainda não teve acesso aos autos.
cnnbrasil
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