Caso Júlia dos Anjos: Padrasto confessa ter estuprado adolescente nos últimos quatro meses e no dia do crime
Francisco Lopes contou à polícia que esperava a mãe de Júlia sair de casa para ficar sozinho com a adolescente. Apesar da confissão, as autoridades ainda aguardam o resultado do exame sexológico para concluir o inquérito.
Entenda o caso Júlia dos Anjos
Júlia desapareceu no dia 7 de abril, no bairro de Gramame, em João Pessoa. Inicialmente, pensou-se que ela tinha recebido mensagens de pessoas desconhecidas pela internet. Segundo a mãe de Júlia, Josélia Araújo, a garota teria saído de casa apenas com o celular.
A Polícia Civil até confirmou contatos por celular durante as investigações, mas os policiais descobriram que o perfil que mandou as mensagens pode ser falso. E não necessariamente estar ligado ao crime.
Júlia foi vista pela família na quinta-feira, no bairro de Gramame. O próprio padrasto, segundo a Polícia Civil, contou que foi a última pessoa a ter visto Júlia, na quinta-feira pela manhã, antes do desaparecimento.
Na manhã de terça-feira (12) o padrasto de Júlia, Francisco Lopes, foi preso após confessar ter matado a menina.
De acordo com o delegado Hector Azevedo, responsável pelas investigações, Francisco Lopes alegou que Júlia não aceitava a gravidez da mãe e temia que a adolescente fizesse algum mal contra o bebê.
O corpo foi encontrado pela Polícia Civil dentro de uma cacimba, que é um tipo de poço raso, no local apontado por Francisco Lopes, padrasto de Júlia, na região da Praia do Sol, na terça-feira (12).
O resgate durou cerca de uma hora e meia porque o local apontado era em uma área que apresentava instabilidade e o terreno poderia ceder, ainda conforme o sargento Cristian, do Batalhão de Busca e Salvamento do Corpo Bombeiros da Paraíba.
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