Musk aumenta limite de leitura no Twitter para 1.000 posts por dia em contas não verificadas

O bilionário Elon Musk, dono do Twitter, anunciou uma mudança no limite temporário de leitura na rede social. Segundo ele, usuários não verificados poderão ler até 1.000 posts por dia na plataforma – 400 a mais do que o limite divulgado inicialmente.

Com a nova atualização, os limites de leitura informados pela plataforma são os seguintes:

  • Contas verificadas: leitura de até 10.000 posts por dia;
  • Contas não verificadas: leitura de até 1.000 posts por dia;
  • Contas novas não verificadas: leitura de até 500 posts por dia.

A nova barreira foi a terceira anunciada por Musk em menos de 24 horas. O limite temporário de leitura para contas não verificadas que não são consideradas novas começou em 600 posts por dia. Depois, subiu para 800 e, agora, está em 1.000.

Musk publicou os novos limites sem detalhar por quanto tempo eles vão durar, nem adiantar se eles voltarão a ser ampliados.

Para ter direito a visualizar 10.000 tuítes por dia, as contas devem ser verificadas por conta de sua relevância ou assinar o Twitter Blue, versão paga da rede social que custa R$ 42 por mês.

‘Briga’ contra robôs como ChatGPT

Ao anunciar o limite, o bilionário afirmou que a ideia era lidar com os “níveis extremos” de extração de dados. Ele se referiu a robôs como o ChatGPT, que são treinados a partir da coleta de informações na internet, uma técnica que consome a capacidade dos sites.

Cada acesso, seja de uma pessoa ou de um robô, exige que o site use a capacidade de servidores para exibir a página. No caso da raspagem de dados, esses acessos costumam ser feitos em uma escala muito maior, o que aumenta os custos das plataformas com infraestrutura.

Nos últimos meses, Musk tem aumentado as críticas contra as empresas que criam os robôs. Em dezembro, ele acusou a OpenAI, criadora do ChatGPT, de usar dados do Twitter para treinar seus modelos de inteligência artificial.

“Nós tomaremos medidas legais contra aqueles que roubaram nossos dados e esperamos vê-los no tribunal, o que (de forma otimista) será daqui a 2 ou 3 anos”, afrimou em outra ocasião, de acordo com a Reuters.

 

 

 

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