Foi realizado nesta quarta-feira (2) o parto cesariano em uma mulher de Campina Grande que teve 50% de seu corpo queimado na última sexta-feira (28). Ela tem 36 anos e estava com sete meses de gestação. O bebê nasceu com apenas 1,5kg, muito abaixo da média. Ainda assim, a cirurgia foi planejada e executada por causa dos riscos que existia à criança.
Segundo a médica Thaíse Villarim Olveira, do Hospital de Trauma de Campina Grande, a decisão de fazer o parto foi devido ao grave estado de saúde da mãe, que poderia inviabilizar a sequência da gestação. Antes, porém, precisou-se aplicar medicamentos no bebê que pudessem estimular o seu pulmão, preparando-o assim para o nascimento precoce.
O bebê, do sexo masculino, nasceu às 9h05 e a cesariana aconteceu sem intercorrências. Thaíse destacou que pela grave situação da mãe e pela prematuridade do filho, a situação de saúde da criança até que é boa.
Logo depois do nascimento, ele foi transferido de ambulância para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal da Fundação Assistencial da Paraíba (FAP), onde permanecerá por tempo indeterminado, até se desenvolver mais.
A mãe segue em estado grave, acompanhada na Unidade de Terapia Intensiva do Trauma por uma equipe multidisciplinar. A filha de 15 anos, que também se feriu no acidente e teve 10% do corpo queimado, segue igualmente internada.
Entenda o caso
Mãe e filha estava em casa cozinhando quando o gás de cozinha da residência acabou. A mãe, que estava grávida, teve a ideia de tentar acender o fogo do fogão com álcool, provocando uma explosão.
De acordo com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de Campina Grande (Samu-CG), a mãe na época do acidente precisou ser entubada para proteger as vias aéreas.
G1
Outras Notícias
Padre faz postagem fúnebre horas após ser indiciado pela PF
Operação cumpre mandado contra investigado por usar imagens de jornalistas em site de conteúdo adulto na Paraíba
Julgamento de Bolsonaro e demais indiciados pode ocorrer em 2025