O novo diretor padre George Batista, do Hospital Padre Zé, unidade hospitalar filantrópica instalada em João Pessoa, Capital da Paraíba, revelou que havia “supersalários” sendo pagos pelo ex-diretor da Casa, padre Egídio de Carvalho Neto, a determinados funcionários.
“Tinha diretor ganhando 25 mil… 13 mil na carteira e 12 mil por fora“, revelou padre George.
O comentário de Batista foi registrado durante entrevista ao jornalista Luís Torres, do programa Frente a Frente, da TV Arapuan, de João Pessoa.
Segundo padre George, por causa dos desfalques, o Hospital Padre Zé encontra-se em situação “caótica“.
“Eu já não tenho lágrimas de tanto chorar“, afirmou o novo diretor ao falar sobre o tamanho das dívidas e da escassez provocadas pelos desvios de verbas registrados.
O valor total das dívidas do Hospital Padre Zé ultrapassam a casa dos R$ 14 milhões, sendo quase R$ 3 milhões apenas de montantes que estão sendo cobrados por fornecedores.
Dentre as mais de 30 possíveis irregularidades citadas na acusação, consta o pagamento de passagens aéreas para uso pessoal de servidores da unidade, hospedagens, compra de artigos de luxo, imóveis, automóveis e diversos arquivos de nota fiscal, boletos bancários e demonstrativos de pagamentos anexados à denúncia.
portaldacapital
Outras Notícias
Turista da Paraíba morre após ser atropelada por ônibus em faixa de pedestres no Rio
“Tornozeleira no cu”: radialista que provocou Moraes é preso novamente
Datena faz alerta ao anunciar afastamento do SBT: “Vão pagar caro”