À sombra da noite, o corte de energia e o apagão virtual, com o corte das transmissões internacionais dentro da Faixa de Gaza, colocaram o território de volta a idade das trevas. Só o clarão das bombas israelenses, iluminam o céu de Gaza, como monstros, apavoram as crianças e deixam atônita a humanidade.
Ontem (27/10), sob forte bombardeio israelense na Faixa de Gaza, o governo de Benjamin Netanyahu, conseguiu destruir todo o sistema de energia e telecomunicações da região sitiada por ininterruptos ataques das forças de Israel.
Benjamin Netanyahu declarou um dia antes que “Israel é luz e a Palestina é trevas”, e que a luz venceria as trevas. A luz das bombas, os mísseis lançados contra Gaza foram as luzes da destruição e das trevas produzidas por esse extremista de direita.
Para muitos analistas foi uma estratégia pensada, planejada e executada, para que o mundo não tenha acesso as imagens e as informações desse genocídio.
Destruídos os sistemas tecnológicos de informação e comunicações (TIC’s), destruidas as redes de transmissão de energia em Gaza, voltamos a idade das trevas, a completa escuridão, que serve de escudo para esconder as atrocidades e crueldades desse governo sionista.
Como os palestinos já lutam com pedras, baladeiras e pedaços paus, contra as tropas bem armadas de Israel, cortar as telecomunicações de Gaza com o mundo, era a única coisa que faltava, pois a opinião pública mundial, tomou consciência de que essa guerra é um massacre e todos somos responsáveis por deixar isso acontecer.
Se fazem isso com o povo palestino, poderão fazer com qualquer um outro povo. Isso tudo patrocinado por Israel, um país rico, com total apoio de grandes potências imperialistas, como EUA, Reino Unido e outras potências europeias da OTAN.
Esses que se orgulham em dizer que são os protagonistas do iluminismo, do liberalismo e do progresso da civilização ocidental,
agora, para esconder seus crimes, apagam as luzes e desligam as redes de internet e de telecomunicações de Gaza.
Inicialmente era para que o conflito ou a “Guerra ao terror”, fosse um espetáculo midiático e foi. Durante 15 dias não se falava em outra coisa, enquanto a mídia burguesa construiu uma narrativa pró Israel, o mundo todo recebendo imagens e vendo a “morte espetacular” de crianças, senhoras e velhos.
Aos poucos o mundo foi assistindo estarrecido, a desproporcional força militar contra um povo indefeso, corpos dilacerados de crianças, em meio aos escombros. Mais de um milhão e meio de casas e edifícios destruídos pelas bombas de Israel, deixando milhões de desabrigados.
Para conter a narrativa verdadeira do genocídio sionista contra os palestinos, não bastasse o que já estavam fazendo as grandes redes sociais imperialistas como facebook, instagram, twitter (X) e outros meios de comunicação, passaram a bloquear a livre circulação de notícias pró Palestina, narradas por canais independentes, enquanto as grandes redes de TV do ocidente, tentavam construir narrativas falsas de que Israel é vítima do terrorismo islamista, em especial do Hamas, Hezbolath e Estado Islâmico.
As atrocidades praticadas pelas forças armadas de Israel são diretamente apoiadas pelos governos dos paises que tanto se dizem defensoresvdos Direitos Humanos, logo é apenas um discurso fascista.
A Faixa de Gaza, toda murada em concreto, com cercas de arame farpado e o forte controle militar de tropas de Israel nos portões de entrada e saída é uma verdadeira prisão política.
Sem água potável, sem combustível, sem eletricidade e agora sem internet, a Faixa de Gaza é a maior prisão a céu aberto do mundo atual.
Esses são os milhares de terroristas do Hamas que as tropas de Israel já matou na faixa de gaza. São dados oficiais da ONU, mais de 54% da população em Gaza, são de crianças e jovens.
Esse é certamente o maior campo de concentração depois da Segunda Guerra Mundial e talvez em área territorial (365 Km2), seja mair do que a soma de todos os campos de concentração dos nazistas. Locais em que os judeus foram massacrados durante a Segunda Guerra (1939-1945).
Confinamento humano, violência, terror, ódio acumulado, milhões de mulheres, crianças e idosos vendo suas famílias sendo dilaceradas por bombardeios dioturnos.
O que parecia um espetáculo midiático para grandes canais como a CNN e outros, virou carnificina humana e, mesmo que a grande imprensa esperava enquanto triunfo sionista, virou alerta doa riscos para uma Guerra Total. De maneira que, os povos em diferentes partes do mundo passaram a protestar contra a continuidade desse conflito, mas a cede de morte sionista com o apóio norteamericano, vai preferir esconder do mundo a sua sanha assassina e cruel.
Enquanto a imprensa imperialista busca fatos históricos sobre o holocausto para justificar as atrocidades cometidas pelo nazismo contra os judeus, entre 1939-1945. Mundo descobre que essa guerra contra os palestinos já dura 75 anos, sempre com o apóio total dos governos dos Estados Unidos.
O Estado de Israel e uma espécie de base militar e populacional Norteamericana no Oriente Médio. Assim como se trabsformou a Coréia do Sul, depois da Segunda Guerra, que junto com o Japão, são as maiores bases militares dos Estados Unidos fora do seu território.
Hospitais, escolas, igrejas , mesquitas e mercados sendo bombardeados, enquanto equipes médicas e da ONU são impedidos de trabalhar. Impedimento total aos moradores de Gaza, de acesso a corredores humanitários e ao recebimento de donativos humanitários internacionais, são alguns dos crimes de Israel e seus cúmplices, pois o atual governo dos EUA é i mais interessado na manutenção e radicalização desse conflito, pois vender armas e provocar guerras se tornou a especialidade dos sucessivos governos Norteamericanos, sejam do partido Demócrata ou Republicano, a política é a mesma.
Enquanto o povo palestino é massacrado, eles tentam ganhar tempo para arrumar sua desastrosa geopolítica mundial e ocupação ilegal de territórios em diferentes conflitos como no Iraque, na Síria e na Ucrânia.
O que a História tem para ensinar a esses senhores sionistas e seus apoiadores?
Nada, pois se cometem os mesmos erros do passado, às vezes pela ideologias do lucro com a guerra, ou por fanatismo religioso de terra prometida e de única raça escolhida por Deus para governar a Terra. Ou por pura crueldade mesmo?
Esses senhores são carrascos, são genocidas, são a escória humana e na Palestina, nunca foi diferente. Roubam territórios, matam civis sem piedade, com a desculpa de que estão combatendo o terrorismo e apenas se defendem dos inimigos dos judeus.
Essa não é mais uma, das dezenas de guerras bancadas pelos Estados Unidos e OTAN.
O governo de Benjamin Netanyahu, já declarou que não cumprirá a orientação de cesar-fogo, vinda sa ONU, elevando ainda mais a tensão regional.
Essa é a guerra que separa a humanidade da barbárie, não podemos comparar os conflitos da antiguidade ou idade média, com o mundo do conhecimento e informações, em que vivemos no século 21.
O paradigma ambientalista deveria ser a única pauta de todos os seres humanos, governos e empresas, pois esse modelo imperialista e capitalista, vem destruindo tudo o que é bom, sadio e natural do planeta.
Estamos claramente diante de uma “viragem ecológica” e mudanças climáticas, características para o planeta e nem a resiliência ambiental de alguns podem evitar o que já estamos sentindo na própria pele.
Ontem vi a circulação de vídeo em quê, soldados israelenses, armados e com uma motoserra, cortavam um grande plantio de olivas (pés de azeitona) de um produtor palestino que se desesperava, enquanto metralhadoras estavam apontadas para sua cabeça e dos seus familiares.
Em uam região desértica passar motosserra em um grande plantio é um crime de terrorismo ambiental, com precedentes, só na Guerra do Vietnã, quando o exército norteamericano tacou “agente laranja” nas florestas tropicais daquele país.
Tudo isso só está acontecendo porque os governos de grandes potências, preferem a estupidez da guerra e se for contra um povo aparentemente frágil e desprovido de forças armadas e tecnologia, fica até mais fácil destruir.
Tirar o foco da guerra de dentro da Europa, para o Oriente Médio Qual, parece ser outro propósito, pois na Ucrânia, ficou clara a derrota dos interesses norteamericanos.
Qual será o preço para tudo isso?
Por Belarmino Mariano
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