Existe a ata do golpe, existe a minuta do golpe e existiram as prerrogativas para a instalação do golpe, para destruir o Estado Democrático de Direito.
Foi isso que colocou Bolsonaro e liderados no olho do furacão, como indiciados, investigados, emparedados juridicamente e com o líder impedido de fugir do país, por passaporte apreendido.
Não será esse ou aquele ato, atentativo, afrontativo e de desmoralização das instituições que mudará o fato dos crimes de lesa pátria, cometidos por essas lideranças golpistas. E os políticos que estão dando apoio e suporte a esse ato golpista, poderá ter desdobramentos bem maiores, pois não se trata de uma simples manifestação, pois o que politicamente estamos acompanhando é mais um atentado a nossa democracia, com o uso de massas de manobras, igual ao que ocorreu em 8 de janeiro.
Quem substima ou substimou o fascismo, cometeu erros históricos. Pois sempre usaram a democracia como um fenômeno político tão frágil que a destruição da democracia pela destruição de si própria acontece em plena luz do dia.
Essas bandeiras de Israel na Avenida Paulista, nas mãos de crentes neopentecostais é a declarada apologia ao massacre e genocídio sionista na Faixa de Gaza.
Os golpistas da extrema direita continuam firmes e fortes, no congresso, nas instituições do Estado e com forte apoio e apelos de grandes mídias e redes sociais.
O Brasil vive uma verdadeira pandemia de fakes news (mentiras deslavadas). O país se encontra em um hospital psicológico em que tajas pretas não darão conta de curar essa psicose coletiva do país.
Os ataques da extrema direita brasileira aos fundamentos políticos democráticos estão nas ruas. O Brasil dos golpistas declarados apela para a população, não importa se foram derramados milhões de reais ao povo pobre com a distribuição de bandeiras do Brasil e de Israel para justificar a presença das pessoas na Avenida Paulista.
Enquanto todo o mundo se posiciona contrário ao genocídio de Israel na Faixa de Gaza, no Brasil, da extrema direita, usam a bandeira de Israel, pois estão sem poder usar as bandeiras clássicos como: “Intervenção Militar”, “TSE corrupto”, “Alexandre de Moraes Canalha”, “Ditadura Militar”.
Será que esse gado está vacinado? Claro que não, pois sabemos que são anti-vacinas. Será que estes evangélicos segurando a bandeira de Israel sabem o que fazem?
Existiu um declarado chamamento a participação de um suposto exército de Deus para salvar esses golpisras na avenida, quando na verdade, esperavam que as forças armadas estivessem nas ruas, dando golpe de Estado. Esse é um atentado fascista, neonazista e agora sionista, contra a democracia e a República Federativa do Brasil.
O fascismo reside no fato de usar o chamamento de um ato pela liberdade e democracia, quando na verdade, querem um estado autoritário, com um STF ao seu serviço.
Esse ato na Paulista é para salvar Bolsonaro e seus aliados golpistas da Papuda, ou para se despedir do mito, pois está com os dias contados para ir para a cadeia?
Se utilizam da democracia para alimentar sonhos golpistas e para daqui a pouco tempo, assistirem a justiça sendo feita sem anistia.
Enquanto o povo judeu, saiu aos milhões pelas avenidas de Tel Aviv pedindo o fim do governo de extrema direita de Benjamin Netanyahu e o fim do genocídio na Faixa de Gaza, aqui no Brasil, a extrema direita paga 50 reais em uma bandeira de Israel e o ato vira a defesa dos massacres em Gaza.
Como no ato da paulista já existe mais bandeira de Israel do que do Brasil, talvez os golpistas estejam esperando que a extrema direita de Israel também venha colonizar o Brasil. Alguém precisa avisar, principalmente aos crentes, que Israel é anti-cristão e cospem no rosto de cristãos que vão a Jerusalém.
Depois da vitória de Lula, depois da intervenção nas rodovias federais e em seguida a ocupação dos portões dos quarteis, pedindo intervenção militar e fechando com o terrorismo em Brasília no 8 de janeiro, com mais de mil terroristas presos.
Agora, em um ato de total desespero, em mais um erro político histórico em não vreconhecer a derrota nas urnas, para ameaçar ou colocar a população contra o STF e tentar ser anistiado, vemos um Bolsonaro moderado que comete o maior ato falho de sua vida, ao assumir todo o ritual para tentar o golpe militar.
Se querem demonstrar uma força que só aparece nas redes sociais, não vai bastar lotar três quadras da Avenida Paulista, a não ser que essa mobilização fosse para criar uma cortina de fumaça, enquanto Bolsonaro e alguns generais golpistas da reserva fissem fugir magicamente para Israel, em um vôo fretado por forças sionistas?
Uma coisa é certa, na contra mão dos objetivos com esse ato antidemocrático na paulista, pró salvação de Bolsonaro, Lula conseguiu, com as críticas ao massacre contra os palestinos, desviar os propósitos do ato.
Ao final não ficou claro se era um ato pró-Israel, se era uma despedida do mito ou se pretendiam ir mais além?
Uma coisa é certa, extrema direita conseguiu, grotescamente, juntar símbolos judeus a corpos cristãos, distorcendo completamente a realidade. A religião é mais uma vez, a arma fantasiosa para controlar as almas, através da mentira e do medo. A religião e a polícia lembra muito o fundamentalismo medieval de Igreja e Estado.
Se o prefeito e o governador de São Paulo estão dando segurança e bancando com isso, os custos de parte desse ato golpista, criando essa excitação dos derrotados, e levando essa classe média de extrema direita, ao discurso da fé religiosa dos crentes, ao mesmo tempo em que apoiam golpistas, a pergunta maior é, o que vai acontecer depois de amanhã?
Se Bolsonaro foi para a Paulista com seus aliados para pedir “Anistia para Todos”, na verdade, está tentando livrar a sua própria pele, dos seus generais da reserva e acessores diretos.
Ele usou mais uma vez as suas massas de manobras terroristas e golpistas, que já estão presase sendo condenadas a 7, 11 ou 17 anos de prisão.
Enrrolem as bandeiras pagas, voltem para seus ônibus fretados e talvez, pagos com o dízimo dos fiéis, poiscseus líderes golpistas irão esperar o Toc toc, toc toc da PF, pois as investigações irão continuar e muitos serão presos.
Por mais que cuidaram para evitar palavras de ordem contra a democracia e moderar nos discursos, apelando para Deus, esse foi um ato profundamente ancorado aos ataques contra o judiciário brasileiro, em especial a fala de Silas Malas, contra o STF e as outras instituições, a constituição do Estado Democrático de Direito e a derrubada do governo Lula.
Deus nos livre desses golpistas, a maioria dis políticos e o nosso judiciário tenha forças para punir a todos sem anistia.
Nós das classes trabalhadoras, continuaremos firmes e fortes contra golpistas de estrema direita, pois alimentam ideologias e praticas fascistas.
Por Belarmino Mariano.
Não condenar ninguém antes do processo finalizado é um princípio fundamental da justiça e do devido processo legal em muitos sistemas jurídicos ao redor do mundo. Esse princípio é baseado na presunção de inocência, que estabelece que uma pessoa é considerada inocente até que sua culpa seja comprovada além de qualquer dúvida razoável por meio de um processo justo e imparcial.
Há várias razões pelas quais é importante não condenar alguém antes do processo ser finalizado:
1. **Presunção de inocência**: Todos os indivíduos têm o direito de serem tratados como inocentes até que sua culpa seja comprovada de acordo com a lei.
2. **Justiça imparcial**: O processo legal visa garantir que todas as partes envolvidas tenham a oportunidade de apresentar suas evidências e argumentos de forma justa e imparcial, e que um julgamento seja baseado em fatos e leis, não em suposições ou preconceitos.
3. **Evitar injustiças**: Condenar alguém antes do processo finalizado pode levar a julgamentos precipitados e injustos, resultando em punições indevidas para pessoas inocentes.
4. **Integridade do sistema jurídico**: A integridade do sistema jurídico depende da confiança do público na imparcialidade e na equidade dos procedimentos legais. Condenar alguém antes do processo finalizado pode minar essa confiança e prejudicar a credibilidade do sistema.
5. **Respeito aos direitos humanos**: O respeito aos direitos humanos inclui o direito a um julgamento justo e imparcial, independentemente da natureza do crime ou das circunstâncias envolvidas.
Portanto, é crucial lembrar que, embora suspeitas possam surgir e alegações possam ser feitas, é necessário aguardar o desfecho do processo legal antes de tirar conclusões definitivas sobre a culpa ou inocência de alguém. Esse é um aspecto essencial para a manutenção da justiça e do Estado de Direito em uma sociedade democrática.
Vai estudar mais e deixa de ser extremista.