A família de um bebê de 10 meses denunciou que o menino foi agredido com várias mordidas e voltou para casa machucado, na última quarta-feira (28/2). O caso aconteceu na Creche Esperança, em Irajá, na zona norte, instituição que tem convênio com a Prefeitura do Rio.
Segundo a mãe da criança, Valquíria Gomes, o filho foi atacado em dias diferentes. A mulher contou que chegou a reclamar da situação, no entanto, o filho foi mordido novamente.
“Fui saber o que estava acontecendo porque já era a segunda vez. Assim que eu saí de lá, ligaram para o pai dele dizendo que ele tinha levado uma mordida no rosto, mas que não era nada demais”, disse ela ao portal G1.
Ferimentos no bebê
De acordo com a família, após serem informados das mordidas, o susto foi ainda maior ao buscar o menino e ver como ele estava.
“O rosto dele estava superinchado e roxo com três mordidas. Tiramos a roupa dele e vimos diversas mordidas pelo corpo. A professora disse que isso aconteceu enquanto ela falava comigo de manhã. Eles alegam ter dois ajudantes de professores com 15 crianças em sala, como não v
A família contou nove mordidas no corpo da criança.
Um vídeo postado nas redes sociais da própria creche mostrava o garoto sentado no chão, chorando, enquanto uma professora ajudava outra criança a fazer uma pintura com tinta. Horas depois, a publicação foi apagada.
Transferência
Depois das mordidas, o menino não retornou para a creche. Ele deve ser transferido para outra unidade. A família pede que a transferência seja feita com celeridade, já que a criança fica na creche para que os pais e a irmã possam trabalhar.
O caso foi registrado na 27ª DP (Vicente de Carvalho). A delegacia pediu exame de corpo de delito, que já foi feito. O menino precisou ainda passar por atendimento médico em uma Unidade de Pronto Atendimento.
Segundo a Polícia Civil, os envolvidos vão prestar depoimento, e os agentes procuram por imagens de segurança do local.
Já a Secretaria Municipal de Educação disse que abriu uma sindicância e iniciou os procedimentos de apuração da creche. A pasta informou ainda que os responsáveis pelo menino e os representantes legais da unidade já foram ouvidos.
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