O carpinteiro aposentado Quirino da Silva Souza morreu aos 96 anos e teve um velório bastante inusitado. Ele foi velado sentado em uma poltrona, com camisa social e gravata, como se estivesse em uma reunião.
“Meu pai ficou 10 anos acamado, em decorrência de um Alzheimer severo, então é muito gratificante fazer a última homenagem com ele sentado, pois gostava de sentar e conversar com as pessoas. Quis dar a oportunidade aos nossos familiares de ter esse último momento ao lado dele”, declarou a filha do carpinteiro, Flávia Silva.
O velório de Quirino aconteceu na Funerária Paz Universal, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital de Goiás. O carpinteiro faleceu no dia 1º de março e foi sepultado no sábado (2/ 3), no Cemitério Jardim da Esperança.
“Tornamos possível a oportunidade de a família prestar a última homenagem de uma forma que reflete a singularidade do falecido”, explicou o diretor-executivo do Grupo Paz Universal, Wanderley Rodrigues.
Velório diferente
Wanderley pontuou que há relatos de velórios dessa mesma maneira em países como Costa Rica, México e Estados Unidos, mas que o caso do carpinteiro é o primeiro velório no Brasil nesses moldes que ele tem conhecimento.
Apesar de o velório ter sido feito com o corpo sentado, no momento do enterro, ele foi acomodado de maneira tradicional, na posição deitada no caixão. “O cemitério não aceita o enterro sem ser na urna”, explicou Wanderley.
Os técnicos da funerária utilizam substâncias para conseguir alterar a posição do cadáver.
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