O corpo de Marcela Luise de Souza, que foi levado ao hospital pelo companheiro, o fisiculturista Igo Porto, com várias lesões, será periciado pela Polícia Técnico-Científica por meio de imagens 3D. O intuito é identificar e detalhar os ferimentos e contrastar a autópsia com a versão dada por Igo. Ele afirma que a companheira caiu em casa, porém, ao chegar ao hospital, Marcela tinha traumatismo craniano e oito costelas quebradas. O fisiculturista foi preso após funcionárias do hospital suspeitarem de que a mulher foi vítima de agressão doméstica e chamarem a polícia.
As imagens 3D foram feitas por um aparelho de tomografia, na terça-feira (21/5), após a morte de Marcela, e vão possibilitar que a perícia identifique cada uma das fraturas e lesões sofridas pela mulher, que passou 11 dias internada na UTI de um hospital particular de Aparecida de Goiânia.
“Foi muito importante trazê-la, uma vez que o histórico trazia uma situação de uma única queda. Havia também o histórico de múltiplas fraturas. Então, localizar esses vestígios, a localização exata, a dimensão e a profundidade de cada fratura com a história que foi apresentada pelo suspeito vai ser muito importante para que a nossa colega delegada possa concluir as investigações”, disse o superintendente da Polícia Científica, Ricardo Matos, à TV Anhanguera.
Ferimentos de Marcela
A delegada responsável pelo caso, Bruna Coelho, informou que Marcela Luise teve traumatismo craniano e oito costelas quebradas. Ela deu entrada no hospital no dia 10 de maio e faleceu na noite dessa segunda-feira (20/5).
O fisiculturista disse à equipe médica que Marcela estava limpando a casa quando escorregou, caiu e iniciou o processo de convulsão, o que teria gerado as lesões.
Segundo a polícia, Igo disse que deu um banho na companheira e a levou para o hospital, onde, de imediato, foi encaminhada para uma cirurgia e depois para a UTI.
Bruna Coelho informou que o fisiculturista já tinha agredido a mulher, chegando a responder a um inquérito por lesão corporal contra ela e, também, em um caso de violência contra outra ex-namorada.
“Ele tem antecedentes de Maria da Penha com ex-namorada e com a própria vítima. [Ela teve] medida protetiva deferida, contudo eles reataram e a medida foi arquivada”, explicou a delegada.
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