Gabriel Leone fez uma trajetória bastante comum para atores e atrizes, passando pelo teatro, televisão, streaming e cinema. Aos 30 anos, ele vive grande momento da carreira, com papéis de destaque em produções do cinema e streaming. Como o Pedro Dom, da série Dom, da Amazon Prime Video, que lança a sua terceira e última temporada nesta sexta-feira (24/5).
Apesar de a jornada do Bandido Gato, como o personagem de Dom ficou conhecido, chegar ao fim, 2024 foi o ano em que Leone apareceu em diversas telas. A começar pelo passo importante com a sua estreia internacional, como Alfonso de Portago, em Ferrari, filme que ainda conta com Adam Driver e Penélope Cruz. Além de viver o campeão de Fórmula 1, Ayrton Senna, na homônima Senna, da Netflix.
Quando o assunto foi a ascensão de sua carreira, a estrela revelou que a produção foi um divisor de águas em sua vida. “Acho que foi um processo marcante e transformador. Isso certamente abriu outras portas para todos nós envolvidos”, disse, em entrevista.
Ele explica que a série, os personagens e a história trouxeram uma transformação natural para “gente a nível de reflexão, aprofundamento de conhecimento e para nossas carreiras”.
Apesar da primeira temporada ter sido lançada somente em 2021, Gabriel Leone revelou que esteve com o projeto na cabeça durante os últimos seis ou sete anos. “É um período longo da vida assim, vinculado a uma história, um projeto e a pessoas, amizades, relações que a gente construiu ao longo desse tempo todo”, declarou.
No meio da produção, em 2022, Breno Silveira, criador da série, morreu, aos 58 anos, após sofrer um infarto. Ele gravava o filme Dona Vitória, no interior de Pernambuco. Apesar da situação, a equipe concluiu o trabalho conforme planejado no início, com três temporadas, sendo a última com menos episódios.
Apesar disso, a produção contou com muita ação. Gabriel Leone explicou que essas cenas exigiram um preparo muito grande. Dom mostra a história de Pedro Dom, um jovem que roubava apartamentos de luxo no Rio de Janeiro. Com o tempo, ele se tornou um dos bandidos mais procurados do estado.
Com isso, a polícia perseguiu o rapaz por muito tempo e só o matou em 2005, quando ele tinha 23 anos. A série termina em uma perseguição, que teve diversos momentos semelhantes ao ocorrido na vida real. Em cenas muito perigosas, dublês faziam o papel dos artistas.
“Eu acho que um cuidado que a gente sempre teve em relação às cenas de ação é que elas, acima de tudo, nunca ficassem gratuitas, ou seja, que a gente nunca namorasse elas a ponto de fazer sequências grandiosas e fazer situações só pela estética ou só para proporcionar um entretenimento para o público”, descreveu.
Além de Gabriel Leone, Flávio Tolezani também protagonizou a história. Ele deu vida ao pai de Pedro Dom, Victor Dantas. O Patriarca teve a sua história contada, desde quando era mergulhador, até seus momentos como policial e, depois, lutando para manter o filho vivo e em segurança.
A relação familiar incondicional daquele pai que fazia tudo por seu filho, foi um dos pontos mais altos para Leone e auxiliaram as cenas de ação. “Tinha sempre uma motivação muito forte por trás. Tinham sempre coisas acontecendo em outras camadas do que só a ação propriamente dita. Então é esse é o tipo de cena de ação que eu gosto, sabe que que eu me interesso não só como espectador, mas para fazer também”, declarou.
A série conta com muita ação em momentos chaves e mostra dois lados da moeda. A história de Pedro Dom, que passou por altos e baixos, desde o momento em que começou a assaltar e a ficar viciado em drogas, até os momentos em que precisou se esconder da polícia ou de traficantes e sua morte.
Do outro, a história de Victor Dantas. É evidente que ele passou por problemas enquanto os filhos, não só Dom, mas Laura, interpretada por Mariana Cerrone, nasciam e cresciam, mas a terceira temporada deixa isso ainda mais em evidência e mostra os traumas da vida do pai de família.
“Esse processo, junto com os dublês, foi muito importante na medida de entender o porque que aquela cena estava acontecendo, o que está acontecendo com o personagem. Sempre equalizado em relação às motivações dos personagens, ao momento da história, para que quem estivesse assistindo, tivesse um impacto não só da sequência de ação em si”, completou Leone.
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