O telefone do empresário Luiz Marcelo Ormand, encontrado morto no apartamento dele no Rio no último dia 20, foi usado para tentar receber um valor a que ele tinha direito. A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PC-RJ) tenta descobrir quem teria manuseado o aparelho.
A polícia suspeita que o empresário tenha sido envenenado pela namorada, Júlia Andrade Cathermol Pimenta, com um brigadeirão. Ela teria tido a ajuda da cigana Suyany Breschak, que foi presa na terça-feira (28/5), em Niterói. As informações são do G1.
A suspeita dos investigadores é que a namorada do empresário tenha usado o celular de Luiz Marcelo, depois de ele já estar morto, para antecipar o pagamento da parcela de um imóvel vendido a um amigo.
O imóvel é uma casa no bairro Maria da Graça, na Zona Norte do Rio, que seria pago em parcelas mensais de R$ 3 mil. O comprador da casa, Marcos Antônio de Souza Moura, recebeu no dia 18 uma mensagem de texto do empresário na qual ele pedia a antecipação do pagamento.
“Sobre o pagamento do dia 25, você pode antecipar este mês? Tive um gasto do caramba indo e voltando pra light, pra comprar as coisas pra religação de luz”, dizia o texto.
Marcos Antônio estranhou o fato de a mensagem, enviada no dia 18, ser por meio de texto. Eles se comunicavam por áudio. O corpo do empresário foi localizado no dia 20, mas a suspeita é que ele tenha morrido no dia 17.
Júlia Andrade teve a prisão decretada e é considerada foragida da Justiça.
Metrópoles
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