Erick Jay conquistou cinco vezes o título de Melhor DJ do Mundo no que ele define como “a copa do mundo dos DJs”. Os títulos abriram portas para o brasileiro, que se tornou o primeiro profissional do ramo original da América do Sul a conquistar a posição, mas ele sabe que ainda existe muito pela frente.
“Acho que tenho muito mais a conquistar ainda. Acho que cada ano é uma conquista diferente, de algo diferente”, avalia em entrevista. Responsável por ministrar uma oficina de DJ no Jovem de Expressão na sexta-feira (5/7), ele ressalta que conquistou seu espaço, mas que o circuito ainda é cheio de obstáculos para os profissionais da área.
“É difícil ser DJ, difícil pegar um nome e ser meio popular. Para tudo precisa ter um investimento e a maioria dos DJs não tem. Então o que falta, na real, ainda é ter mais espaço”, analisa.
Atração do Ruas Convida, que ocorre neste sábado (6/7), na Praça do Cidadão (Ceilândia), ao lado do DJ Nyack, Erick Jay acredita que existem muitos talentos escondidos por aí.
“O que falta no cenário da música brasileira hoje, acredito que é música boa, mais música boa, entendeu? Porque os músicos, cantores e cantoras talentosíssimos não aparecem muito e aparece a galera que não tem tanto talento pra cantar, mas tem investidores.”
Além disso, ele destaca a necessidade de ter mais festas que valorizem a música nacional. “Tem que injetar mais na galera a música brasileira, porque as pessoas estão muito acostumadas com música americana. Acho que o público também tem que ser mais bairrista nessa questão, gostar mais do swing da arte, da música brasileira, que é a melhor música do mundo”, enfatiza.
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