De repente, um “tiroteio cinematográfico” em um comício da extrema direita Norte-americana, acerta o candidato da extrema direita de raspão, na orelha direita. Parece um sinal.
O sangue de um vermelho fora do comum, muito igual ao vermelho da campanha se estendeu pelo rosto da vítima, que levou a mão direita a cabeça e se espalhou pelo rosto como um traçado perfeito.
Segundo fontes da imprensa local, um jovem atirador de 20 anos, já foi neutralizado e não causa mais ameaças. Entenda “neutralizado” como assassinado. Ele portava um fuzil R-15, arma de grosso calibre, arma de guerra e o estrago de um tiro de uma R-15 deixaria a vítima completamente desfigurada.
Se passou de raspão, teria estourado os miolos de uns três ou quatro que estavam na mesma mira, pois ouvimos pelo menos uns cinco ou seis tiros. Nem precisava ser um atirador de elite, pois a bala que passou de raspão na cabeça do candidato e as balas na sequência, teriam causado um massacre.
Será que esse jovem extremista sabia que seria neutralizado? Nos Estados Unidos, atirador de 20 anos já tem quantas horas de tiro ao alvo? Qual a experiência de um atirador de 20 anos? Quando saberemos se de fato eram balas reais?
A ideia aqui não é duvidar da realidade, mas oficialmente, os Estados Unidos e Hollywood são os melhores cenários cinematográficos internacionais. A notícia, como rastilho de pólvora já correu todo o mundo e agora, todos se voltaram para a eleição Norte-americana.
A Democracia sob ameaça de bala e de violência é uma tática da extrema direita. Não esqueça da invasão do Capitólio em 06 de janeiro de 2022 e a invasão de Brasília em 08 de janeiro de 2023. O golpe está aí, caí quem quer.
Parece até que já assistimos esse filme aqui no Brasil, um cenário parecido, com uma fakada e não tinha sangue. A incrível situação em que agentes federais do serviço secreto e da Polícia Federal, nos dois casos, indicaram incompetência? Nenhum drone no ar? Nenhuma investigação previa dos prédios vizinhos aos atos?
Será? Sério que assassinos, conseguiram chegar tão perto dessas autoridades da extrema direita? Ao ponto de portarem fakas e armas de fogo, sem serem notados?
O tiro foi aparentemente de raspão, mas a marca na orelha da vítima aponta na direção do crânio, estranhamente, depois de se levantar de uma camarinha de apoiadores e seguranças, a vítima ensanguentada e com uma marca de tiro na direção do crânio, sai de braço em punho incitando seus apoiadores, como se não estivesse baleado.
Em lugar seguro e secreto, Donald Trump, não corre riscos de vida, passa bem e aguarda os efeitos midiáticos desse grau de violência contra a democracia. Agora é mais uma coitada vítima da violência armada que tanto propaga.
No momento do ataque, Trump foi tirado de cena ensanguentado e com a mãe direita em punho, gritava: “- Vamos lutar contra isso!!!” Essa é a nova construção imagética, um novo cenário político e midiático, que já virou símbolo para o Congresso Republicano.
Agora teremos um “Novo Trump”, temente a Deus, moderado e defensor da segurança do povo americano. Um alvo fácil para os ataques do mal, então, ele dirá que foi a mão de Deus que o protegeu e continuará a luta do bem contra o mal.
Nesse momento os Democratas estão no olho do furacão, pois os desdobramentos e as narrativas de vítima do candidato Republicano já repercutem em todos os lugares. Armamentismo e violência política são máximas nesse país.
Justamente o candidato que ameaça a democracia com violência, que estimulou a invasão do Capitólio, que não reconheceu a sua derrota e que já disse que se perder essa eleição, vai tomar o poder pela força. Justamente ele, que ameaça as instituições democráticas, se torna uma vítima, com um tiro na cabeça.
Desconfio de tudo que vem da extrema direita, pois além de farsa é fascismo, a arma do fascista é a mentira, a manipulação e a falcatrua. Não estou afirmando que esse tiroteio não tenha acontecido, pois o próprio Trump instiga a violência o tempo todo.
Também vale salientar que, vindo dos Estados Unidos, um país militarista, belicista, onde qualquer um pode comprar uma arma de fogo, tudo pode acontecer. “Inclusive nada!”
Estranhamente, o atirador era de extrema direita e já foi assassinado, abatido como uma galinha d’água na temporada de caça, muito comum nos Estados Unidos.
Nos filmes, geralmente, os atiradores escapam, fogem em um helicóptero ou em um carro veloz e “envenenado”, enquanto a polícia especial, coloca dezenas de carros atrás do atirador, mas geralmente ele escapa para, na trama cinematográfica, termos os investigadores, a futura captura e os longos tribunais realçando a democracia e a justiça dos Estados Unidos, como modelo para o mundo.
Engraçado como essas situações só acontecem com a extrema direita e geralmente, todos escapam ilesos, para em seguida colher os frutos da vitimização do ódio que eles alimentam.
Bombas em aeroporto, destruir redes de transmissão de energia, obstrução de rodovias, tiroteios e fakadas em comícios, metralhar os inimigos, invadir e destruir a praça dos três poderes no Distrito Federal, destruir o Capitólio. Esse roteiro estranho dá resultado e comove os idiotas em todo o mundo.
Até Chicó e João Grilo, no Alto da Compadecida, encenaram melhor uma situação de morte, com fakada, sangue cenográfico e tiros, entre valentia combinada e cangaço fortemente armado.
Valha-me minha Nossa Senhora. Num sei, só sei que foi assim.
Sei que nem tudo é história de trancoso, mas queria saber a mágica desse sangue escarlate escorrer tão certinho na cara lisa e rosada do baleado?
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Por Belarmino Mariano, assim como São Tomé e Príncipe. Fragmento de imagem ampliada das redes sociais.
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