Desculpe, homens héteros, mas tudo indica que as mulheres lésbicas fazem “aquilo” melhor. Um estudo publicado pela Social Psychological and Personality Science apontou uma relatoria com pesquisas com mulheres lésbicas e heterossexuais, e outra só com mulheres bissexuais.
A primeira análise perguntou ao grupo misto de 476 participantes o quanto elas valorizavam os orgasmos durante o sexo. Enquanto lésbicas e mulheres heterossexuais exaltam o clímax da mesma forma, as homossexuais relataram mais estimulação do clitóris e mais orgasmos no geral durante a relação sexual.
O segundo levantamento, com 482 participantes bissexuais, descobriu que essas mulheres valorizam os orgasmos da mesma forma, independentemente do gênero do parceiro, mas aquelas que têm parceiros do sexo feminino têm maior estimulação do clitóris e expectativas de orgasmo do que aquelas que têm companheiros masculinos.
“O que devemos tirar dessa pesquisa é que, quando as mulheres fazem sexo com homens, em geral, elas não experimentam estimulação clitoriana suficiente para facilitar uma oportunidade igual de orgasmo”, aponta Grace Wetzel, uma das autoras do estudo.
A sexóloga Tamara Zanotelli aponta que os casais lésbicos, geralmente, dedicam mais tempo às preliminares e isso acaba aumentando a excitação e a chance de alcançar o orgasmo. “Sabemos que as mulheres acabam tendo um conhecimento corporal mais amplo da própria anatomia feminina o que ajuda as técnicas serem mais eficientes”.
Além disso, Tamara acrescenta que a relação de igualdade entre duas mulheres em um relacionamento também influencia. “Muitas vezes, dentro dessas relações, elas são vistas como igualitárias, onde as parceiras estão igualmente envolvidas e interessadas no prazer uma da outra e, essa reciprocidade, ela acaba levando a uma maior frequência de orgasmos”.
Tem como virar o jogo?
A sexóloga acredita que o que pode ajudar os homens a “darem” mais orgasmos para as mulheres é disposição e educação sexual. “Muitas vezes, os homens nem conhecem a anatomia feminina, principalmente da região do clitóris que é a principal fonte de prazer para as mulheres. Eles [os homens] precisam entender que o sexo vai muito mais do que a penetração”.
“A comunicação assertiva também é essencial. É importante os casais estarem com a mente aberta e conversarem sobre suas preferências”, acrescenta Tamara.
Se ainda restam dúvidas, a ciência garante
Outra pesquisa mostrou que, enquanto apenas 65% das mulheres que se relacionam com homens chegam ao orgasmo, 78% das mulheres lésbicas experimentam o clímax durante o sexo.
Os dados são da Universidade Rutgers, de Nova Jersey, nos Estados Unidos. Na mesma linha, uma outra pesquisa, feita em 2017 pelas Universidades de Chapman e de Indiana e do Instituto Kinsey, já havia divulgado que as mulheres heterossexuais não só têm menos orgasmos que lésbicas, mas também que todos os outros grupos.
Segundo o estudo, “há uma notável diferença entre a frequência de orgasmos entre homens e mulheres”. Os homens heterossexuais foram os que mais relataram orgasmos em todas as relações (95%), seguidos de homens gays (89%), homens bissexuais (88%), mulheres lésbicas (86%), mulheres bissexuais (66%) e mulheres heterossexuais (65%).
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