Com a proposta de ressocialização das pessoas privadas de liberdade, por meio do cultivo verticalizado e produção de várias hortaliças, foi inaugurado o ‘Projeto Hortas para a Liberdade’, no Presídio Regional de Sapé. A unidade prisional é a responsável pela gestão do projeto, com a participação direta da Vara de Execução Penal (VEP), que libera recursos das prestações pecuniárias, em sintonia com o parecer do Ministério Público. A solenidade aconteceu nesta terça-feira (16), com a presença de várias autoridades.
O cultivo das hortas hidropônicas é executado pelos reeducandos do Presídio Regional de Sapé e seu resultado é fruto de uma parceria entre a VEP da Comarca, com a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap), por meio da Gerência Executiva de Ressocialização. “O projeto merece todo o nosso reconhecimento, com base no trabalho desenvolvido pelo Poder Judiciário estadual e a Administração Penitenciária, uma vez que traz um incremento e benefícios para a economia do município e região”, comentou Ely Jorge Trindade, juiz auxiliar da Vice-presidência do Poder Judiciário estadual.
Na solenidade de inauguração do projeto, o juiz Ely Jorge Trindade, representou o Tribunal de Justiça da Paraíba e o chefe da Casa Civil, Roberto Paulino, foi quem representou o Governo do Estado. De acordo com o juiz titular da VEP de Sapé, Anderley Ferreira Marques, a iniciativa chamou muita atenção pelo potencial natural que tem, para resolver problemas como falta de recursos para investir no trabalho dos reeducandos e a falta de espaço para acomodar esses trabalhos.
“Com a chegada dessa horta hidropônica verticalizada, a gente supera esses desafios, com mais presos tendo acesso ao trabalho, com a possibilidade real de ressocialização. Também é importante dizer que a produção da horta não é voltada, apenas, para essa unidade prisional, mas será levada a creches e hospitais da região do Brejo paraibano”, informou o magistrado.
Também participaram da inauguração do ‘Projeto Hortas para a Liberdade’, o secretário-executivo da Administração Penitenciária, João Paulo Ferreira Barros; representantes da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Paraíba (OAB-PB) e ministros religiosos.
Por Fernando Patriota
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