Estética íntima: como o colágeno pode influenciar no desempenho sexual

Quando se fala do termo “rejuvenescimento íntimo”, temas como estética e embelezamento podem vir à mente. Entretanto, esse não é o principal propósito de algumas tecnologias da regeneração íntima, e sim proporcionar saúde, confiança e bem-estar para a mulher.

A partir dos 30 anos, ocorre uma redução significativa da produção de colágeno, uma proteína que proporciona firmeza, elasticidade e hidratação para a pele, mucosas, articulações e outras partes do organismo.

“Com o passar do tempo, a região íntima feminina passa por mudanças naturais, como o envelhecimento da vulva, caracterizado pela perda de colágeno, elasticidade e hidratação”, comenta Roberta Vasconcellos, esteticista e cosmetóloga.

“Essas alterações podem causar diversos incômodos, como flacidez, rugosidade, ressecamento e até mesmo disfunções sexuais”, detalha.

A especialista aponta que o colágeno íntimo pode ser uma boa opção de tratamento nesses casos. “Ele é uma substância natural presente na pele, que garante firmeza, elasticidade e hidratação. No entanto, sua produção diminui com a idade, o que leva ao envelhecimento da vulva”, explica.

De acordo com a ginecologista Mariana Mendes, “o colágeno como um todo ajuda na elasticidade e na plasticidade, ou seja, na capacidade desse períneo regenerar após algum esforço, seja após atividade física ou após um parto por exemplo”.

Técnicas, suplementação e alimentação

A principal fonte de colágeno costuma ser a alimentação, contudo, outras técnicas podem ajudar a lidar com essa perda. “O colágeno íntimo serve para deixar a pele com aspecto mais jovial e pode ser estimulado por meio de técnicas, como bioestimuladores de colágeno, laser de CO2 vaginal, radiofrequência, fotobiomodulação, peelings e demais tecnologias que trabalham essa neocolagênese”, acrescenta Roberta.

A escolha do tratamento vai depender da queixa do paciente. Mas, os suplementos de colágeno também costumam reunir ativos que promovem a “hidratação, elasticidade e estimular a musculatura pélvica através da regeneração da matriz extracelular”, acrescenta a esteticista.

Vida sexual

Para a vida sexual, Roberta acrescenta que com a melhora da elasticidade e firmeza da pele, a região fica mais tonificada e com menos flacidez. “Aumenta a hidratação; melhora na lubrificação vaginal, aumenta a autoestima e libido, pois a mulher se sente mais confiante”, conclui.

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