Integrantes do bloco de oposição ao presidente Nicolás Maduro, denunciaram irregularidades na apuração dos votos na eleição presidencial na Venezuela. As urnas foram fechadas às 19 horas no horário de Brasília deste domingo (28/7) e o resultado oficial deve ser divulgado nas próximas horas.
A ex-deputada Delsa Solórzano e secretário-executivo da Plataforma Unitaria Democrática, Omar Barboza, deram coletivas de imprensa no comitê da campanha alertando sobre a dificuldade da oposição em ter acesso às atas de votação de cada zona eleitoral.
Barboza informou que até as primeiras horas desta segunda-feira (29/7), o grupo conta com dados de apenas 30% das atas eleitorais do país.
“Estamos observando um padrão em que os centros de votação estão obrigando nossos eleitores a saírem, estão negando a entregar os resultados das atas”, declarou Delsa para a imprensa na noite de domingo.
A coalizão Plataforma Unitária Democrática (PUD), que é o bloco de oposição, está convocando os eleitores para acompanhar a contagem dos votos presencialmente nos centros de votação, como uma forma de fiscalização.
A líder da oposição, María Corina Machado, pediu para os venezuelanos permanecerem nos centros de votações até obter as atas de cada zona eleitoral. “Vamos fazer prevalecer a verdade e respeitar a Soberania Popular”, escreveu no Twitter.
Vitória próxima
Os políticos de oposição estão fazendo uma contagem paralela dos votos através das atas de cada centro de votação, que é um documento que comprava os votos por unidade.
Apesar de Delsa Solórzano denunciar a irregularidade em parte desses centros de votação, ela insinuou que a oposição está ganhando a votação.
“Hoje, a Venezuela já sabe o que aconteceu, e o que aconteceu não é outra coisa que o espelho de uma campanha eleitoral maravilhosa, acompanhada por milhões de pessoas e essas milhões de pessoas já sabem o que aconteceu. (…). Pelas atas que temos, que são bastante numerosas, podemos saber o que está passando no país”.
A Venezuela vive uma eleição histórica. O atual presidente Nicolás Maduro está no poder desde 2013, quando sucedeu o aliado Hugo Chávez, que venceu a primeira eleição presidencial em 1998.
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