Em 2011, o fisioterapeuta esportivo Mozart Soares de Souza sofreu uma picada de aranha-marrom no Paraná e, desde então, enfrenta o risco de perder o pé devido aos efeitos tóxicos da picada.
Mozart, que atualmente tem 72 anos, está pedindo ajuda para custear seus tratamentos de saúde. O caso dele serve como um alerta sobre os perigos associados a picadas de aranhas.
No geral, as aranhas picam quando se sente ameaçadas. Segundo informações do Instituto Butantan, a maioria das aranhas que vive em ambientes urbanos não representa perigo. As peçonhentas (que possuem veneno) são a caranguejeira, a viúva-negra, a aranha-marrom e a armadeira.
Quando se preocupar com picada de aranha
O ataque de uma aranha pode ocorrer em qualquer parte do corpo e, geralmente, resulta em um ferimento leve, caracterizado por vermelhidão no local.
Na maioria das vezes, a picada se assemelha à de outros insetos, causando um pequeno caroço vermelho inflamado na pele. Além disso, a picada pode provocar dor e coceira.
No entanto, quando a picada acontece por uma aranha peçonhenta, surgem sintomas como:
- Cólicas;
- Náuseas;
- Dores;
- Febre;
- Inchaço;
- Tremores;
- Suor excessivo.
Uma picada de aranha deve preocupar quando evolui de uma simples mordida para feridas abertas ou úlceras. Quando a dor aumenta nas oito horas seguintes e a pessoa apresenta febre e calafrios, se trata de uma urgência.
Também é necessário buscar o médico se as feridas mudam de cor, passando do vermelho para o azul ou roxo, pois a alteração pode indicar que há uma infecção. Em casos de picadas por aranhas peçonhentas, a respiração e a ingestão de alimentos ou líquidos também pode se tornar mais difíceis.
O que fazer em caso de picada de aranha?
Após a picada, recomenda-se lavar a área com um pouco de água e sabão neutro, além de aplicar um pano umedecido com água fria ou gelo para reduzir o inchaço.
A indicação é, quando possível, levar a aranha ou uma foto dela ao buscar socorro.
Também é importante não tentar remover o veneno, nem utilizar torniquetes ou realizar aplicação de qualquer produto.
O médico pode prescrever medicamentos como analgésicos e anti-histamínicos para aliviar aintomas. Em alguns casos, o uso de soro antiescorpiônico também é recomendado.
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