O Conselho Regional de Medicina (CRM-PB) afastou, nesta sexta-feira (16) o médico pediatra Fernando Cunha Lima por 180 dias. A decisão é provisória e foi tomada após uma plenária extraordinária convocada pelo CRM.
O resultado da votação ainda será submetido ao Conselho Federal de Medicina, para que seja oficialmente referendada.
Na última quarta-feira (14), a Polícia Civil indiciou o médico pelos crimes de estupro contra crianças. O caso foi encaminhado para a Justiça na última segunda-feira (12), e, por envolver crimes contra menores, tramitará de forma sigilosa.
O próximo passo será o encaminhamento do processo para análise do Ministério Público da Paraíba, que decidirá sobre a oferta da denúncia.
“Além dos depoimentos das vítimas, foram realizados exames periciais. A Polícia, com base nos fatos apurados, indiciou o investigado. Quanto à prisão, que é uma medida cautelar sigilosa, prefiro não comentar”, afirmou a delegada.
O caso ganhou maior repercussão devido à inclusão de Gabriela Cunha Lima, sobrinha do acusado, como testemunha, uma vez que o crime envolvendo ela ocorreu há mais de 30 anos.
Relembre o Caso
Fernando Cunha Lima está sendo investigado por suspeitas de abuso sexual de crianças, com o primeiro caso denunciado envolvendo uma menina de nove anos. Segundo a mãe da vítima, o crime teria ocorrido em seu consultório médico em João Pessoa no dia 25 de julho. Após a consulta, a mãe registrou um Boletim de Ocorrência na Polícia Civil. Posteriormente, Gabriela Cunha Lima, a sobrinha do médico, também denunciou o suspeito publicamente.
portalcorreio
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