O empresário Edson Silva de Souza, de 38 anos, esfaqueou ao menos 11 vezes sua ex-mulher, na frente do filho da vítima, de 18, em Jandira, na Grande São Paulo, no início da madrugada dessa quinta-feira (22/8).
A vendedora Maria Aparecida Alves da Silva, de 35, morreu no pronto-socorro de Barueri, para onde foi levada por familiares. O criminoso acabou preso, horas depois, em Jandira.
Em depoimento à Polícia Civil, a supervisora de compras Gabriela Paixão afirmou que sua irmã Maria pediu que um dos filhos fosse até sua residência porque sabia que o ex-companheiro esperava por ela no local.
Uma câmera de monitoramento (assista abaixo) registrou a chegada da vítima e também o desfecho trágico do encontro com Edson.
Os dois se conheceram quando Maria foi visitar um parente que estava na cadeia, 10 anos atrás. O crime pelo qual Edson foi preso, na ocasião, não foi especificado pela polícia. Maria já era mãe de dois filhos quando conheceu Edson, com quem teve outros três, atualmente com 1, 5 e 7 anos.
Após 10 anos juntos, ela se separou dele em fevereiro. O empresário não aceitava o fim do relacionamento e, desde então, passou a ameaçar Maria Aparecida.
A mulher que prestou depoimento afirmou nunca ter aprovado o relacionamento entre Maria e o empresário, que, segundo Gabriela, agrediu a vendedora “por diversas vezes”.
Vídeo
Filho testemunha assassinato
Um dos filhos de Maria, um rapaz de 18 anos, chegou à casa da mãe, mas não conversou com o ex-padrasto. Logo em seguida, após a meia-noite, a vendedora se aproxima de ambos.
Edson então começou a discutir e agredir a mulher com um golpe na cabeça. O filho dela tentou intervir.
O criminoso então sacou uma faca e começou a atacar a vítima. Ele golpeou Maria ao menos 11 vezes. O filho dela correu para pedir ajuda. Enquanto era esfaqueada, a vítima gritou por socorro.
Edson fugiu em seguida, e a vendedora se distanciou dele, gravemente ferida. Ela foi encontrada instantes depois por familiares, escorada em um carro, sangrando. Uma ambulância foi acionada, mas como o socorro demorou para chegar a vítima foi levada em um carro da família até Barueri, onde morreu após dar entrada no pronto-socorro da cidade.
O caso foi registrado como feminicídio, crime motivado pela condição de gênero feminino da vítima.
A defesa do empresário não foi localizada. O espaço segue aberto para manifestações.
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