Duas fábricas clandestinas de carne foram localizadas e fechadas pela Polícia Civil nesta terça-feira (3), em João Pessoa. Além da polícia, a Vigilância Sanitária e o Instituto de Polícia Científica (IPC) também estiveram nos locais. Em ambos os ambientes, as carnes eram armazenadas sem condições de higiene.
De acordo com o delegado da Polícia Civil, Erilberto Maciel, a equipe de polícia chegou até o primeiro local através de uma denúncia pelo 190. Segundo o delegado, a casa onde a fábrica funcionava, localizada no bairro de Cruz das Armas, se encontrava em um estado de alta insalubridade.
Depósito ilegal onde a carne era armazenada em Cruz das Armas — Foto: TV Cabo Branco/Reprodução
Conforme dito pelo delegado da Polícia Civil, a carne estava sendo armazenada em um local com urina de cachorro, com presença de vários gatos com ferimentos visíveis, muitos materiais descartados de forma inapropriada, em amontoados semelhantes a um lixão. Também foram encontradas carnes amarradas em sacos ensanguentados e outras em embalagens prontas para serem comercializadas.
O dono da fábrica clandestina de carne foi preso em flagrante no local e aguarda audiência de custódia. Segundo informações do delegado, o suspeito confessou trabalhar com a produção de carne charque, desde criança.
O outro local fica localizado no bairro do Costa e Silva. Segundo o delegado Erilberto Maciel, se trata de uma fábrica clandestina de linguiça. Um casal responsável pelo estabelecimento foi levado para a Central de Polícia.
Carne para produção de linguiça em fábrica clandestina no Costa e Silva — Foto: Polícia Civil/Divulgação
De acordo com o delegado, para que uma fábrica de carne tenha seu funcionamento autorizado de forma legal, é necessário solicitar uma vistoria do local ou do terreno, realizar uma análise da planta para ver se está de acordo com a legislação sanitária vigente e registrar o estabelecimento.
G1
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