O Xadrez da China x EUA – Por Belarmino Mariano

No dia 02/01/2025, O Ministério do Comércio da China declarou controle de exportação e importação comercial (sanção) contra 28 empresas norte- americanas, entre as medidas , o governo destacou que dez dessas empresas “não são confiáveis” e que partes dessas medidas, visam garantir a segurança nacional dos territórios chineses ai exemplo de Taiwan.
Entre as empresas, se destaca aquelas que fabricam armamentos ou equipamentos militares: General Dynamics, Boeing Defensem, Space & Segurity e Lockheed Martin Corporation, entre outras dezenas que perderão o comércio direto com a China.

Além do mais, os chineses não venderão mais materias primas para essas empresas. Ou seja as empresas deixarão de atuar em territórios chineses e o país não permitirá comércio com as empresas.

Essas medidas podem fazer parte da primeira agenda chinesa, em resposta as ameaças de Trump contra os chineses. O futuro presidente dos Estados Unidos, ameaçou aumentar impostos contra produtos e empresas chinesas de 60% em até 100%.

Não sabemos ainda se Trump irá cumprir as suas declarações, mas o governo da China já está se prevenindo, pois sabe que no governo anterior, com menos poder, Trump atrapalhou os interesses comerciais da China, então, prevenir é melhor do que remediar.

Agora resta saber quem perderá mais com essa tensão comercial? Quebrar o livre comércio com a China na atualidade é um grande risco. Basta lembrar das sanções americanas contra empresas de Chips chineses.

A China é um grande parceiro comercial e o Brasil poderá levar uma grande vantagem comercial nessa tensão dos EUA contra a China. O nosso Agro e até mesmo o nosso desenvolvimento tecnológico poderá ser acelerado.

Acredito que o governo chinês não use as mesmas estratégias de sanções que os Estados Unidos, praticam contra dezenas de países em todo o mundo. Como Trump também já fez declaração geopolítica em relação à independência de Taiwan e essas medidas ultrapassam interesses puramente comerciais.

Por Belarmino Mariano. Imagem das redes sociais. Fonte: GT – Global Times.