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25 de Julho: Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha – Referências que Inspiram e Transformam a Sociedade

Por Portal Mídia

Celebrado em 25 de julho, o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha é mais do que uma data no calendário: é um marco de resistência, afirmação e reconhecimento da luta de mulheres que enfrentam diariamente o racismo, o sexismo e as desigualdades sociais. Instituída em 1992 durante o I Encontro de Mulheres Negras Latinas e Caribenhas, em Santo Domingo (República Dominicana), a data também homenageia no Brasil a líder quilombola Tereza de Benguela, símbolo de coragem e liderança.

Neste dia, o Portal Mídia presta homenagem a algumas das principais mulheres negras que são referência para nossa sociedade, seja na política, nas artes, na ciência ou na militância.

Tereza de Benguela: símbolo de resistência

Líder do Quilombo do Quariterê no século XVIII, Tereza de Benguela comandou uma comunidade negra e indígena em Mato Grosso por mais de 20 anos. Sob sua liderança, o quilombo se estruturou com sistema político, econômico e de defesa. Uma mulher à frente do seu tempo, que virou símbolo da resistência negra feminina.

fonte: reprodução da internet

Carolina Maria de Jesus: voz das favelas

Uma das primeiras escritoras negras do Brasil a alcançar sucesso, Carolina Maria de Jesus emocionou o país com sua obra “Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada”, onde narra a dura realidade da pobreza e da fome. Sua escrita potente abriu caminho para muitas vozes negras na literatura nacional.

fonte: reprodução da internet

Marielle Franco: semente que floresceu

Vereadora carioca brutalmente assassinada em 2018, Marielle Franco tornou-se ícone global da luta pelos direitos humanos, das mulheres e da população negra e periférica. Sua história permanece viva nas ruas, nas escolas, nas urnas e nos movimentos sociais.

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Conceição Evaristo: escrevivência que transforma

Autora, poeta e ensaísta, Conceição Evaristo é uma das maiores intelectuais do Brasil. Com o conceito de “escrevivência”, ela dá protagonismo à vivência de mulheres negras em suas obras, sendo reconhecida nacional e internacionalmente pela sua contribuição à literatura afro-brasileira.

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Djamila Ribeiro: intelectual da atualidade

Filósofa, escritora e ativista, Djamila Ribeiro se tornou uma das principais vozes do feminismo negro contemporâneo. Com obras como “Pequeno Manual Antirracista”, ela traduz temas complexos em linguagem acessível e segue influenciando jovens, educadores e formuladores de políticas públicas.

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Elza Soares: a voz do milênio

Cantora que superou a fome, a violência doméstica e o racismo, Elza Soares eternizou-se como uma das maiores intérpretes da música brasileira. Com sua arte e coragem, foi símbolo de resistência até seus últimos dias.

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Mulheres anônimas, lutas gigantes

Além dos grandes nomes, o dia 25 de julho também homenageia as milhares de mulheres negras anônimas que, nos campos, nas periferias, nas universidades e nas casas de família, constroem diariamente a história do Brasil e da América Latina com dignidade, força e sabedoria.

Uma luta coletiva por equidade

Celebrar o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha é reconhecer que, apesar dos avanços, ainda há um longo caminho a ser percorrido. A taxa de feminicídio entre mulheres negras no Brasil é quase o dobro da de mulheres brancas, segundo dados do Atlas da Violência. No entanto, é também uma data para ressaltar a potência, o legado e o protagonismo dessas mulheres que mudam o mundo.

Reportagem: Calvin Santana
Portal Mídia – Porque contar essas histórias é também parte da luta.

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