Ministro de Relações Exteriores da Ucrânia disse que tem pedido armas aos países da Europa Ocidental e aos Estados Unidos.
O ministro ucraniano das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba, disse nesta quinta-feira (22) que os países ocidentais deveriam intensificar o envio de armas para seu país, para ajudá-lo a resistir contra a Rússia.
“Nesta manhã, enviei uma carta ao secretário britânico das Relações Exteriores, pedindo armas defensivas adicionais para a Ucrânia
“Nossas melhores garantias serão nossa diplomacia e armas. Vamos mobilizar o mundo inteiro para termos tudo de que precisamos para fortalecer nossas defesas”, frisou.
Kuleba deverá conversar ainda nesta terça-feira com Antony Blinken, o secretário de Estado americano (cargo equivalente ao de ministro de Relações Exteriores).
. Com a mesma pergunta, vou me dirigir aos meus interlocutores nos Estados Unidos”, afirmou.
Ocidente já enviou armas
Países da Europa Ocidental e os EUA já enviaram armas para a Ucrânia no início deste mês. Países como os Estados Unidos e o Reino Unido forneceram ajuda militar à Ucrânia, que incluiu mísseis antitanque e lançadores para ajudá-la a se defender. Outros, como a Alemanha, enviaram capacetes, evitando ajuda com armamento letal.
A Rússia criticou essas doações.
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Foto: Efrem Lukatsky/AP
19/02 – Civis treinam com membros da Legião Georgiana, uma unidade paramilitar formada principalmente por voluntários de etnia georgiana para lutar contra as forças russas na Ucrânia em 2014, em Kiev, Ucrânia, no sábado (19) —
No dia 9 de fevereiro, um dirigente de alto escalão do governo russo acusou o Ocidente de aumentar a pressão política sobre Moscou ao fornecer armas e munições para apoiar a Ucrânia.
O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, disse que os suprimentos militares para a Ucrânia representam “chantagem e pressão” ocidentais.
“Tudo o que está acontecendo em termos de abastecer a Ucrânia com equipamentos, munições, equipamentos militares, incluindo armas letais, é uma tentativa de colocar pressão política adicional sobre nós, bem como provavelmente pressão técnica militar”, disse Ryabkov, segundo a agência de notícias RIA.