Segundo a investigação, Cariani disse para a sua sócia em uma das conversas: “Poderemos trabalhar no feriado para arrumar de vez a casa e fugir da polícia”.
Fontes da PF disseram que, mesmo chamado pela Receita Federal para dar esclarecimentos sobre as notas emitidas pela empresa, os agentes observaram que as notas falsas continuaram a ser emitidas.
Em vídeo divulgado nesta terça-feira (12/12), o influencer afirmou que foi surpreendido pela operação da PF e que sua empresa é toda “regulada”. Ele nega envolvimento no esquema e disse que seus advogados não tiveram acesso ao processo.
Em manifestação nas redes sociais, Cariani defendeu a empresa da qual é sócio: “Fui surpreendido com um mandado de busca e apreensão da polícia na minha casa, onde eu fui informado que não só a minha empresa, mas várias empresas estão sendo investigadas num processo que eu não sei, porque ele corre em “processo de justiça” [sic]. Então, meus advogados agora vão dar entrada pedindo para ver esse processo e, aí sim, eu vou entender o que consta nessa investigação”, afirmou.
“Eu sofri busca e apreensão porque eu sou um dos sócios, então, todos os sócios sofreram busca e apreensão. Essa empresa, uma das empresas que eu sou sócio, está sofrendo a investigação, ela foi fundada em 1981. Então, tem mais de 40 anos de história. É uma empresa linda, onde a minha sócia, com 71 anos de idade, é a grande administradora, a grande gestora da empresa, é quem conduz a empresa, uma empresa com sede própria, que tem todas as licenças, tem todas as certificações nacionais e internacionais. Uma empresa que trabalha toda regulada. Então, para mim, para a minha sócia, para todas as pessoas, foi uma surpresa”, completou.
A operação contra Renato Cariani
O influencer fitness Renato Cariani foi alvo da Polícia Federal (PF) na operação Hinsberg, que tinha como objetivo reprimir e desarticular uma organização criminosa que desviou produtos químicos para produção de drogas. As equipes cumprem mandados de busca e apreensão na manhã desta terça-feira (12/12), na Anidrol, indústria química na Grande São Paulo que tem Cariani como sócio.
Oscar Hinsberg, que deu nome à operação, foi um químico que percebeu a possibilidade de converter compostos químicos em fenacetina. Essa substância foi o principal insumo químico desviado, de acordo com a investigação.
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