O médico paraibano Kauê Queiroz de Seabra, que está sendo investigado pela Polícia Civil da Paraíba por violência doméstica contra a ex-esposa, já responde a um processo na justiça paraibana por lesão corporal. O caso foi registrado em 19 de junho de 2023 no Hospital Municipal Padre Alfredo Barbosa, em Cabedelo, município da Grande João Pessoa, e Kauê é acusado de agredir um outro médico por causa de ciúmes.
O caso se transformou em um inquérito policial que correu na 7ª Delegacia Distrital de Cabedelo. Posteriormente, se transformou numa denúncia que agora tramita no Juizado Especial Misto de Cabedelo.
De acordo com as investigações, Kauê desferiu um murro e aplicou um mata-leão num médico que trabalha no hospital de Cabedelo. As agressões teriam acontecido dentro da unidade hospitalar.
Kauê teria encontrado no celular da então esposa, que também é médica, diálogos dela com um colega de trabalho. As mensagens, segundo reproduções que constam na investigação, seriam todas de ordem profissional, mas ainda assim Kauê resolveu ligar para o médico, insinuando um suposto relacionamento entre ambos.
O médico que recebeu a ligação, então, teria chamado Kauê de “louco” e depois pedido respeito, lembrando que ele também era casado e que jamais teria desrespeitado ninguém. Depois disso, Kauê foi até o hospital, procurou o médico, encontrou-o numa sala de repouso para médicos, e o agrediu. O caso segue tramitando na justiça paraibana e teve uma primeira audiência preliminar em 18 de novembro de 2023.
A ligação teria acontecido às 17h53 de 19 de junho de 2023 e a agressão ocorrida pouco tempo depois.
Em depoimento, Kauê confirma a ligação e a ida dele ao hospital, mas nega que tenha iniciado as agressões. Diz apenas que houve uma discussão e que daí se iniciou uma briga, mas que não agrediu o outro médico, se limitando a segurá-lo para não ser agredido enquanto pedia para que seguranças fossem chamados à sala para conter a confusão.
Em nota assinada pelos advogados Aécio Farias e Ravi Vasconcelos, a defesa de Kauê Seabra informa que ele nega que tenha cometido qualquer lesão corporal contra a ex-esposa.
Os advogados da vítima, Rinaldo Mouzalas e Diego Cazé, reafirmam as agressões cotidianas e dizem que a mulher era vítima de violência física, patrimonial, moral e psicológica.
G1
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