“Você tirou o oxigênio da criança, mesmo o médico falando que ele tinha que ficar no oxigênio?”, questionou uma policial à mulher presa por maus-tratos contra o filho, de 3 anos. “Tirei. Eu tô pouco me lixando para p*rra de médico”, responde a mulher.
Veja o momento da confissão:
O caso ocorreu em uma residência no Setor Serra Dourada, em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital goiana, após uma denúncia de venda de drogas. No local, os agentes apreenderam 34 porções de crack e 26 de cocaína.
Entretanto, ao entrarem na casa, os policiais encontraram a criança inconsciente sobre o sofá. O menino, que necessita de alimentação por sonda e oxigênio, por ter paralisia cerebral, teve os suportes vitais negligenciados pela mãe, que desligou os aparelhos do filho.
De acordo com a Polícia Militar (PM), essa não foi a primeira vez que a mulher fez algo do tipo. Em novembro passado, ela teria sido autuada pelo mesmo problema, mas o Juizado da Infância decidiu pela continuidade da guarda. Segundo familiares, a mãe conseguiu uma casa da prefeitura, mas passou a utilizá-la para o tráfico de drogas.
O Conselho Tutelar e o Serviço de Acolhimento Familiar (SAF) foram acionados e assumiram a guarda dos irmãos da criança, que foi encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para receber os cuidados médicos necessários.
A mãe e outro usuário de drogas foram detidos e conduzidos à Central de Flagrantes de Aparecida de Goiânia. A mulher responderá por tráfico de drogas, maus-tratos contra vulnerável e crimes contra o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
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