O Conselho de Controle de Atividades (Coaf) apontou em um relatório, nesta quinta-feira (27/7), que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu R$ 17,2 milhões via transição por Pix entre 1º de janeiro e 4 de julho. A informação foi enviada à CPI dos atos antidemocráticos.
Em junho deste ano, bolsonaristas se juntaram em uma campanha para arrecadar dinheiro para que Bolsonaro quitasse uma dívida ativa com o estado de São Paulo no valor de R$ 1.062.416,65 pelo não uso de máscara durante a pandemia de Covid-19.
O Metrópoles entrou em contato com o ex-secretário de Comunicação Social Fabio Wajngarten e advogado de Bolsonaro, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.
Segundo o Coaf, só entre os dias 1º de janeiro e 4 de julho o ex-presidente da República recebeu mais de 769 mil transações via Pix, que totalizaram R$ 17.196.005,80. Durante o mesmo período, Bolsonaro movimentou um total de R$ 18.498.532.
“Esses lançamentos provavelmente possuem relação com a notícia divulgada na mídia: apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro iniciaram uma campanha de arrecadação via Pix que parece ter surtido efeito”, diz trecho do relatório.
O Coaf detalha que o PL foi o responsável pela maior doação, no valor de R$ 47,8 mil feitos em dois lançamentos. Outros 18 nomes depositaram entre R$ 5 mil e 20 mil na conta do ex-presidente.
São eles empresários, advogados, pecuaristas, militares, agricultores, estudantes e duas pessoas identificadas pelo Coaf como “do lar”. Há ainda três empresas. Só uma delas depositou R$ 9.647 na conta do ex-presidente em 62 lançamentos.
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