Caso Larissa Manoela: especialista ressalta os benefícios de incluir aulas de Educação Financeira nas escola

Nesta semana, um assunto ganhou força na imprensa: o rompimento da atriz Larissa Manoela com os pais, após finalmente assumir o controle financeiro da carreira. A estrela, que ganhou notoriedade ainda na infância, decidiu abrir mão de tudo que ganhou durante 18 anos deixando todo patrimônio estimado em R$ 18 milhões de reais para seus progenitores. No último domingo, dia 13, uma entrevista exclusiva para o Fantástico revelou como era a relação entre eles, em um áudio Larissa chega a pedir dinheiro para comprar comida na praia: “Aí, pai. Você consegue fazer uma transferência para minha conta pra eu pagar um milho, um sorvete, um mate aqui na praia, por favor”. A inclusão da educação financeira na grade escolar seria uma solução para formar cidadãos capazes de gerir as finanças na vida adulta? A educadora financeira Aline Soaper acredita que a relação da atriz com os pais seria diferente se Larissa tivesse conhecimento sobre educação financeira. “Além de alfabetização financeira, crianças e adolescentes que exercem atividades remuneradas, desde que devidamente autorizadas pela lei, devem receber instruções sobre contratos, saber o quanto estão recebendo pelo trabalho realizado e proporcionalmente a sua maturidade, poder decidir o que fazer com esse dinheiro. É importante ressaltar que além dos pais, a escola pode exercer um papel fundamental para desenvolver a autonomia dos adolescentes, trazendo alfabetização financeira para sala de aula, de forma eficaz. Se Larissa Manoela tivesse passado por aulas de educação financeira durante a infância, teria questionado seus pais sobre essa gestão da carreira e do dinheiro e esse problema teria um impacto menor ao ser tema de conversas sinceras e decisões em conjunto ao invés de escolhas feitas apenas pelos pais sobre o resultado do trabalho de uma atriz que começou criança, mas que hoje é uma adulta capaz de gerenciar seu próprio dinheiro e que deve ter total autonomia sobre suas escolhas”, ressalta Aline.

A educadora financeira acredita que bons resultados podem ser conquistados por aqueles que aprendem a usar bem o dinheiro desde cedo. “No curto prazo, as crianças se tornam mais conscientes no uso do dinheiro, compreendem melhor a importância de cuidar dos recursos que possuem, como brinquedos e roupas, aprendem a economizar energia e reduzem os pedidos para comprar tudo o que desejam. A médio prazo essa criança aprende a poupar e se interessa em aprender a gerar dinheiro e no longo prazo será um adulto muito mais saudável financeiramente”, explica a educadora financeira, Aline Soaper.

Ainda segundo Soaper, a função das instituições de ensino neste processo é preparar os alunos para os desafios que terão na vida ao lidar com o trabalho, o dinheiro e a gestão desse recurso. “A educação financeira deve ser ensinada desde os primeiros anos de escola, porque todas as pessoas vão usar o dinheiro na fase adulta, e o papel da escola é preparar o aluno para a vida profissional o que envolve diretamente o dinheiro. Na Educação Infantil, a partir de 4 anos já podemos iniciar o tema de forma totalmente lúdica, com uma metodologia voltada para essa faixa etária. Não é mais uma opção, é fundamental ter esse conhecimento”, ressalta Aline.

No último dia 26 de julho, o governo de São Paulo anunciou a reformulação do ensino médio no estado para o ano letivo de 2024. A secretária de Educação (Seduc-SP) decidiu reduzir o total de itinerários formativos e inseriu novas disciplinas na grade escolar, como Educação financeira. Aline Soaper deixa um conselho para os jovens que querem aprender a usar o dinheiro de forma consciente e a investir melhor. “O dinheiro é um recurso, usar bem um recurso é aplicar nas coisas mais importantes com o objetivo de ter mais segurança, conforto e viver melhor. Comecem a estudar sobre educação financeira de uma forma integrativa, não apenas sobre números ou investimentos, mas principalmente sobre como você se comporta ao lidar com o dinheiro”, recomenda Aline.

A educadora financeira carioca, Aline Soaper, possui um curso de treinamento para as escolas capacitarem seus professores 100% online com aulas preparadas de forma simples para facilitar o aprendizado e proporcionar mais segurança sobre o assunto. Vale ressaltar que os conteúdos ministrados são baseados em uma metodologia única e registrada, que prepara o professor para ministrar aulas de educação financeira nas escolas. Os alunos contam com materiais adaptados para a realidade atual de como lidar com o dinheiro unindo a educação financeira integrativa, o empreendedorismo e as habilidades socioemocionais. Para as instituições interessados em saber mais, basta acessar o link: www.institutosoaper.com.br

Sobre Aline Soaper:

Fundadora do Instituto Soaper de Treinamentos de Desenvolvimento Profissional e Pessoal (Efinc), Aline Soaper é formada em Direito, com pós-graduação em Educação Financeira. Há oito anos, a carioca atua como educadora financeira e formadora de outros especialistas nesta área. Empreendedora desde os 17 anos de idade, Aline era proprietária de uma escola de Educação Infantil, no Rio de Janeiro, em que atendia cerca de 150 alunos e gerenciava uma equipe de 45 pessoas. Ao perceber a dificuldade dos pais em pagar as mensalidades devido aos problemas financeiros, Aline decidiu mudar de vida e se especializar no ramo de finanças pessoais. No ano de 2015, iniciou sua atuação como educadora, oferecendo atendimentos individuais, palestras, treinamentos e cursos para o público-final (empresários, analistas etc). No final de 2018, criou o Efinc, que hoje forma educadores financeiros e consultores de negócios pelo Brasil e o mundo. Atualmente o Instituto Soaper de Treinamentos de Desenvolvimento Profissional e Pessoal (Efinc) tem mais de 6 mil alunos em mais de 20 países, e leva a educação financeira para o mundo.