Show “Paulinho Moska: Os Violões Fênix do Museu Nacional” vai a Fortaleza, Mossoró, Natal, João Pessoa, Recife e Campina Grande. Artista se apresenta com dois violões confeccionados com madeira de rescaldo do incêndio do Museu Nacional.
Paulinho Moska viaja pelo Nordeste com o show “Os Violões Fênix do Museu Nacional”, criado a partir de dois instrumentos – os violões Fênix, construídos com madeiras de rescaldo do Museu Nacional, destruído por um incêndio, em 2018. A turnê – que traz, em sua essência, fragmentos da história do Brasil – destaca também a trajetória artística do cantor e compositor, com um repertório que passa por três décadas de carreira solo. A primeira apresentação acontece dia 10 de setembro, em Fortaleza, e segue, dia 12, para Mossoró; dia 13, para Natal; dia 14, para Recife; dia 15, para João Pessoa; e termina dia 16, em Campina Grande.
“Adoro cantar no Nordeste… As pessoas, os teatros, as comidas, o sotaque… É tudo como um sonho bom. Comemorar 30 anos de carreira solo, tocando com os violões construídos com madeiras de rescaldo do incêndio do Museu Nacional, é uma alegria e uma honra, porque levo comigo essa ideia de renovação constante, uma metáfora da vida de todos nós”, conta Paulinho Moska.
A relação entre o artista e os violões começou com a ideia do bombeiro Davi Lopes, que atuou no apagamento ao fogo do museu, e que pensou em dar um novo propósito aos rescaldos do incêndio. Davi é luthier, um artesão de instrumentos musicais, e junto de jornalistas, produtores e artistas – entre eles Paulinho Moska – criou o “Fênix”, um grupo que trabalhou para que o projeto de dar uma nova vida a essas madeiras se tornasse realidade. O trabalho originou o premiado documentário “Fênix: o voo de Davi”, de Vinícius Dônola, João Rocha e Roberta Salomone, veiculado na GloboNews e atualmente disponível na GloboPlay. A canção “Tudo Novo de Novo”, de Paulinho Moska, foi escolhida como tema principal do filme.
O show “Paulinho Moska: Os Violões Fênix do Museu Nacional” inicia com a exibição dos primeiros minutos do documentário e segue com um repertório composto por grandes sucessos da carreira do artista, como “Tudo Novo de Novo”, “A Seta e o Alvo” (Paulinho Moska / Nilo Romero), “Pensando em Você” (Paulinho Moska), “A Idade do Céu” (versão de Paulinho Moska para música de Jorge Drexler), “Lágrimas de Diamantes” (Paulinho Moska), “Último Dia” (Paulinho Moska / Billy Brandão), “Muito Pouco” (Paulinho Moska), além de uma música até então inédita do mestre Pixinguinha, que ganhou letra escrita recentemente por Moska: “A Dor Traz o Presente” (Pixinguinha / Paulinho Moska).
SOBRE PAULINHO MOSKA
Com uma carreira musical marcada por sucessos, Paulinho Moska estreou sua discografia, em 1993, com “Vontade”. De lá pra cá, já são 30 anos escrevendo canções em que as letras se destacam tanto quanto a melodia. A primeira a se tornar nacionalmente conhecida foi “O Último Dia”, do seu segundo disco, “Pensar é Fazer Música” (1995), que traz a pergunta: “O que você faria se só te restasse esse dia?”. No disco seguinte, “Contrasenso” (1997), a canção “A Seta e o Alvo” começou a soar nas rádios do país, seguida de “Um Móbile no Furacão” e “Sem Dizer Adeus” (1999), “Tudo Novo de Novo” (2003), “Pensando em Você” (2003) e “A Idade do Céu” (2003). Essas foram as canções mais conhecidas da sua primeira década de trabalho, além de “Relampiano” (em parceria com Lenine) e “Admito que Perdi” (gravada por Marina Lima).
Foi no álbum “Tudo Novo de Novo” (2003) que Moska iniciou uma relação muito íntima com artistas da América Latina, gravando “A Idade do Céu”, sua versão para “La Edad del Cielo”, tema do uruguaio Jorge Drexler – que depois faria sucesso também nas vozes de Simone e Zélia Duncan. A proximidade com os artistas latinos desembocou no álbum “Locura Total” (2015), gravado em português e espanhol e em parceria com o argentino Fito Páez. O disco foi indicado ao Grammy Latino na categoria de Melhor Canção, por “Hermanos” (Paulinho Moska / Fito Paez). Em 2018, lançou o disco de inéditas “Beleza e Medo”.
Paulinho Moska emplacou incontáveis temas em trilhas da TV Globo – 11 deles em sua própria voz. Também se tornou um compositor muito requisitado por outras vozes. A primeira foi Marina Lima que, em 1995, abriu o álbum “Abrigo” com “Admito que Perdi”. Depois vieram inúmeras outras gravações, por artistas como Maria Bethânia (“Saudade”), Elba Ramalho (“Relampiano”), Ney Matogrosso (“O Último Dia” e “Gotas do Tempo Puro”) e Gal Costa, que gravou “Unhas e Cabelos” (Paulinho Moska / Breno Góes).
Na TV, apresentou 11 temporadas – 10 produzidas no Brasil e uma gravada em Montevidéu – do programa “Zoombido”, no Canal Brasil. Nesse período, levou mais de 250 compositores à sala de espelhos, nomes de todas as gerações e estilos. Além de entrevistar e fotografar, Paulinho Moska faz dueto com todos eles, cantando e tocando violão. Os EPs da série com os áudios dos episódios estão sendo disponibilizados nos aplicativos de música.
Concebeu, dirigiu e atuou na emocionante série documental “Tu Casa es Mi Casa”, lançada pela HBO, que revela uma América Latina moderna e contemporânea. Nela, personalidades populares em cada país se unem a Paulinho Moska na busca de razões para prever um grande futuro para o nosso continente. Além das esperadas canções, estes encontros resultam em interpretações visuais das conquistas de cada lugar, que Paulinho tatuou no próprio corpo, como prova do seu compromisso e entusiasmo por essas ideias.
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