Geopolítica – BRICS+ e Destruição da Palestina

Vamos analisar o efeito geoestratégico de uma geopolítica internacional, no contexto regional, considerando os elos mais fracos das disputas.

Como os Estados Unidos já compreende, que não consegue acompanhar a Geoeconomia da China, nem o G7 consegue acompanhar a geoeconomia do BRICS, considerados apenas os cinco países originais (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), imaginem com a entrada de mais 11 países, incluidos aí, Arábia Saudita, Irã, Turquia, entre outros, que já estão negociando petróleo fora da balança comercial em dólar?

A crise energética vivida pela Europa com o conflito OTAN, Rússia e Ucrânia, demonstraram ainda mais os riscos dessa dependência. O que foi bom, tanto para os russos, quanto para os EUA, pois para esse último, desestabilizar a zona do euro é fundamental para não ficar só nessa briga de moeda e mercado.

Mas nessa nova etapa do BRICS+ e a entrada de países estratégicos do Oriente Médio nesse novo bloco, deixou os EUA, sem saídas, apelando mais uma vez para a “Guerra ao Terrorismo”.

O cenário ideal é o histórico e quase centenário conflito Israel x Palestina. Com Israel atrelado e o controle da grande mídia internacional, a saída foi pressionar o Hamas ao extremo na Faixa de Gaza.

Para termos uma ideia, para além dos muros e das restrições aos palestinos em seus próprios territórios, o governo de extrema direita israelense, chegou ao cúmulo de restringir o acesso a água, alimentos e medicamentos.

Com isso, os líderes do Hamas, foram a luta e ao aceitar as provocações, estourou o estopim, para que a instabilidade internacional se volte para Jerusalém e para os aspectos religiosos e étnicos, bem mais que políticos e econômicos.

A cortina de fumaça e o recado ao mundo árabe foi dado, o massacre contra o povo palestino será intensificado e resta saber, se essa provocação ficara restrita ao Hamas, ou poderá ser ampliada para todo o mundo árabe, mulçumano, otomano e islâmico, se isso ocorrer o mundo que conhecemos perderá completamente o sentido.

Em uma semana e, perceberemos que o terrorismo não é uma palavra aplicada aos grupos radicais palestinos.

Pela violência e completa destruição dos territórios e povo palestino, o mundo poderá tomar consciência, de que,  o Estado extremista de direita israelense, nada tem haver com o mundo judaico da Biblia.

Israel hoje, se apresenta muito mais terrorista, que os típicos terroristas inventados pela mídia ocidental Norte-Americana.

Por Belarmino Mariano