Um dos personagens envolvidos na confusão sexual que tomou conta da internet, nesta quarta-feira (22/11), também já havia virado notícia, mas nas páginas policiais. João Alecio Virgílio Junior, ou simplesmente Juninho Virgílio, foi preso em flagrante por tráfico de drogas, em 28 de abril de 2019.
O rapaz foi exposto nas redes sociais pela companheira após ela descobrir o relacionamento amoroso que o amado mantinha com o sogro. De acordo com informações do Tribunal de Justiça de São Paulo, Juninho Virgílio e um amigo mantinham, para fins de tráfico, 26 porções de cocaína escondidas em uma moita e outras 26 porções depositadas em um maço de cigarros.
Apesar de o Ministério Público ter pedido a conversão do flagrante em prisão preventiva, o magistrado que analisou o caso decidiu pela liberdade provisória dos dois. O juiz levou em consideração que, até então, Juninho Virgílio era réu primário, sem qualquer antecedente criminal.
A treta
A companheira de Juninho, Camila Oliveira, revoltada com a situação, resolveu divulgar vídeos e prints que comprovam o romance. Após a exposição, o caos se instaurou no município de Araraquara, no interior paulista, e teve tumulto com direito a carro pegando fogo e até espancamento.
As imagens em que os dois aparecem no motel circularam rapidamente entre os moradores da cidade, de 238 mil habitantes, e logo tomaram conta de todo o Brasil. As palavras “Araraquara” e “Genro” estão entre os trending topics do X (antigo Twitter).
Confusão e gritaria
Após a repercussão do caso, o pai da jovem, de 45 anos, teria ido até a casa dela e ateado fogo no carro do namorado. Enquanto o veículo era destruído pelas chamas, o homem teria gritado e falado sobre o suposto caso com o ex-genro. Jornais locais relatam que testemunhas viram o homem admitir a relação com o rapaz.
Durante a confusão, o homem jogou uma garrafa de vidro contra uma residência e acabou ferindo uma jovem. Em seguida, vizinhos o agrediram com socos, chutes e cadeiradas. Edielson, ainda segundo jornais locais, foi levado para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), e o caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
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