A morte de quatro jovens dentro de um veículo BMW, em Balneário Camboriú (SC), estarreceu o país. Para entender o caso, a polícia abriu duas frentes de investigação.
A primeira consiste em ouvir o depoimento do mecânico que fez as modificações no carro. Essas alterações podem ter isso fundamentais para acarretar na morte dos jovens por intoxicação.
A expectativa é de que a perícia responda se a perfuração encontrada na ligação entre o painel e o escapamento do carro é ou não um defeito de fabricação ou se foi provocada durante a customização feita no veículo.
A própria BMW já afirmou, em nota, estar disposta a contribuir com as autoridades sobre o assunto.
A segunda frente de investigação envolve a ligação para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) devido à incoerência nas alegações da instituição e dos familiares. Os policiais vão inspecionar todos os celulares dos jovens para ver horários de telefonemas.
As versões do Samu e dos familiares divergem. A Secretaria de Estado da Saúde afirma que o intervalo entre o chamado de emergência e a chegada da ambulância ao local foi de apenas oito minutos.
O próprio Samu já afirmou que havia encontrado os jovens em estado crítico, por meio de nota.
Os familiares, no entanto, afirmam que um dos jovens teria ligado mais cedo ao Samu, para pedir socorro. Contudo, o caso não teria sido considerado emergencial e a orientação foi a procurar um hospital da região.
Relembre o caso da BMW
Os corpos de quatro jovens foram localizados no interior de uma BMW 320i M, em Balneário Camboriú (SC), após o Ano-Novo.
Eles tiveram uma parada cardiorrespiratória devido à inalação de monóxido de carbono, e o caso segue em investigação desde então.
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