Na manhã desta terça-feira (16/1), um homem foi preso após confessar ter participado do assassinato de Diego Braga Nunes, de 44 anos, lutador de MMA, encontrado morto na segunda (15/1), após tentar recuperar sua moto furtada. As informações são da Polícia Militar do Rio de Janeiro.
À polícia o homem, conhecido como 2B, relatou que Diego foi ao Morro do Banco, Itanhangá, na Zona Oeste do Rio, para “desenrolar a entrega da moto”, e que, “quando pegaram o telefone dele, viram que tinha contatos de milicianos de Rio das Pedras e da Muzema”.
Ainda de acordo com 2B, o lutador tentou fugir, mas acabou capturado e morto. O suspeito ainda confirmou que é envolvido com tráfico de drogas e que os comparsas deixaram a favela após assassinar o lutador.
O homem foi levado para a 16ª DP, na Barra da Tijuca. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que investiga o caso, já foi informada da prisão. Segundo a PM, 2B tem passagem e havia drogas na casa dele.
Operação em busca de assassinos do lutador
Na manhã desta terça-feira (16/1), no Morro do Banco, no Itanhangá, a Polícia Militar faz uma operação para encontrar os assassinos de Diego.
As buscas foram realizadas por policiais do 31º BPM, na Barra da Tijuca, e do Batalhão de Operações Especiais (Bope), no Morro do Banco, onde o corpo de Diego foi encontrado.
Agora, o caso passa a ser investigado pela Delegacia de Homicídio. A principal suspeita é que Diego tenha sido confundido com um miliciano por traficantes.
Relembre o caso
A moto do lutador Diego Braga foi furtada em sua casa, na Muzema, durante a madrugada de segunda-feira (15/1), por dois homens.
Após conferir as imagens de câmeras de segurança, Diego iniciou uma busca pela moto.
Ele foi até a comunidade da Tijuquinha e depois ao Morro do Banco, onde traficantes o teriam feito refém. Até então, parentes e amigos não sabiam do paradeiro de Diego.
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