Geopolítica – Eleições dos Estados Unidos da América do Norte (USA) e Conflitos no Mundo.

Enquanto no Brasil, os extremistas e cristãos de direita se enrolam com a bandeira de Israel e apoiam o governo sionista de Benjamin Netanyahu, que recebe apóio financeiro e ajuda militar de Joe Bind, nos Estados Unidos, os apoiadores de Trump saem as ruas com uma “carretaça” com bandeiras palestinas e chocam o mundo da geopolítica.
Estas ações claramente descoordenadas e contrárias dentro das pautas da extrema direita bolsinarista e da extrema direita Trumpista, demonstra práticas fascistas, que só respeitam principios políticos de benefiamento imediato do grupo, não importando quem estará sendo usado ou atacado, no momento da ação. Estes são os grandes perigos de grupos fascistas.
Alguém viu alguma bandeira Norte-americana, alguém viu alguma alusão ao Trump? Notaram alguma pauta patriótica? Estrategicamente bem elaborado, com marketing pesado, a causa Palestina e as declarações do Presidente Luiz Inácio (Lula) da Silva, sobre o genocídio em Gaza, com uma gigantesca solidariedade mundial, tanto dos líderes de governos e países, quanto da população mundial (com exceção da mídia golpista do Brasil), foi a senha para Trump agir, sem dizer nenhum simples aí.
O governo Bind ainda patina atordoado, vetando o cessar fogo em gaza pela terceira vez no Conselho de Segurança da ONU, apesar de declar que quer o fim dos massacres de palestinos, mais não faz exatamente nada para que isso aconteça.
Gaza estar dentro bda sala do presidente Joe Bind, pois enquanto mais de 30 mil mortos, destes mais de 10 mil crianças e cerca de 70 mil feridos e mais de 1,5 milhões de desabrigados na Faixa de Gaza, continuam sendo massacrados por Israel, Bind suja as próprias mãos de sangue e se desgasta ainda mais.
Trump, sem nenhuma declaração estapafúrdia, como se fosse um liberal miderado, voltou ao “olho do furacão”, no right time. Basta observar as máquinas pesadas, os truncados e as caminhonetes de luxo do “Agro Business USA”, para perceber que se trata do agro e dos empresários de cargas de Chicago (Estado de Illinois), região de minoria Trumpista, com processo de inelegibilidade do candidato, mas a sua base está antenada com os erros de Bind.
A extrema direita norte-americana poderá voltar ao poder dos Estados Unidos pelos erros graves dos Democratas e suas máquinas desumanas de guerra.

Vindo dos Estados Unidos, não confio em nenhum dos lados, pois retirados os interesses internos, ambos são de extrema direita, imperialistas, golpistas e flertam diretamente com fascistas.

Democratas no poder e Republicanos querendo voltar. Observando as políticas externas, agressivas do governo de Joe Bind (Democratas), começou movendo tropas do Afeganistão, o que gerou o primeiro grande conflito de opiniões e foi uma “bomba diplomática”, deixada por Trump (Republicanos) para o novo mandatário.

Trump deixou uma “violenta guerra fiscal” dos USA com a China e ameaças sobre o território Chinês de Taiwan, Joe Bind, erroneamente deu continuidade e agravou ainda mais as relações já fragilizadas com a segunda maior potência do mundo.

Trump conseguiu convencer o Reino Unido a sair da União Européia, agravando crises na zona do Euro e fortalecendo os grupos de Extrema Direita em toda a Europa.

Joe Bind achou pouco e fomentou o governo de extrema direita da Ucrânia para desafiar a extrema direita russa (Putin), que respondeu com fortes ataques de contenção e aproveitou a provocação do vizinho para recuperar e anexar territórios ao já gigantesco país.

Essa crise política com a Rússia, completamente desnecessária, trouxe o extremista Putin de volta para um cenário e um tabuleiro geopolítico desnecessário.

Ao cutucar o “urso polar que hibernava tranquilo na Sibéria”, Bind entrou em um beco sem saída, coisa de menino burro ou velho turrão que mexe com a cameia de abelhas e depois não consegue correr do enxame.
Esse conflito desastroso para a Ucrânia e para a própria OTAN, fez desmoronar o cabedal político de Joe Bind e a propaganda Trumpista, conseguiu questionar a capacidade do governo Bind no cenário internacional, declarando que “em um dia acabaria com o conflito na Ucrânia”, gesto que repetiu agora com o genocídio de palestinos em Gaza, praticado pela extrema direita de Benjamin Netanyahu, aliado direto do governo norte-americano, independente de ser democrata ou republicano.

Nessa guerra de narrativas, os aliados de Trump e suas máquinas pesadas, saem pelas rodovias federais e estaduais com milhares de bandeiras palestinas, pressão gigante e desgastante para o governo Bind, pois os grandes empresários Trumpistas tocaram na maior ferida do governo democrata, pois o próprio povo dos Estados Unidos, clama pelo cessar fogo imediato na Faixa de Gaza e reprova a liberação de bilhões de dólares para esse genocídio.

Nessa Guerra interna pela Casa Branca, Trump, que já tem maioria folgada nas prévias partidárias, leva grande vantagem, pode ganhar as eleições e depois de eleito resolverá as pendengas legais contra os Estados que estão lhe processando, ao exemplo de Illinois, de onde partiu esse gigantesco “carretaço”, talvez um dos maiores do mundo.

Não foi por falta de avisos de Lula em várias oportunidades. Lula foi claro em dizer que o momento era de paz, redução da pobreza, fim da fome e proteção ambiental do Planeta.

Lula se dispôs em ajudar em todos estes diálogos, mas quando os líderes destas potências imperialistas irão ouvir os conselhos de um operário, presidente de um país colonizado da América Latina.
Mas lula está certo, conselho é bom, mas “manda quem pode e obedece quem têm juizo”.

 

 

 

 

Belarmino Mariano