Rafael Ilha foi condenado por injúria racial e difamação, depois de atacar Cristiano de Andrade, de Belo Horizonte, pela internet e chamá-la de “negão viado”, além de outras ofensas homofóbicas e racistas. A Justiça ordenou o pagamento de R$ 20 mil de danos morais.
O crime aconteceu em abril de 2020, mas os desembargadores da 9ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) decidiram pela sentença, em segunda instância, na última terça-feira (9/4).
Segundo a defesa de Cristiano, Ilha teria começado a proferir os xingamentos após a enteada dele reagir a uma transmissão ao vivo realizada pelo ex-Polegar nas redes sociais.
A moça teria enviado emojis de palmas, com a intenção de “aplaudir” o conteúdo do campeão de A Fazenda 10:
“A todo tempo a defesa do Rafael tentou destituir o crime de injúria racial alegando que as ofensas foram proferidas contra a enteada dele, mas ela é loira de olhos verdes. É impossível você ofender uma mulher loira de ‘negão’ e ‘viado’”, esclareceu Thiago Gurgel, advogado de Cristiano.
Gurgel ainda contou que foi a esposa de seu cliente quem viu as mensagens primeiro. “Ela [a esposa] ficou extremamente abalada. Eu também fiquei abalado e extremamente sem graça, porque nunca sofri esse tipo de assédio, esse tipo de xingamento. Achei um absurdo ele tratar as pessoas desse jeito”, frisou.
O especialista encerrou as observações alegando que Rafael Ilha sempre defende a mudança do ser humano. “Ele fala que quer ser um novo homem, mas tem atitudes de um cara primitivo com esse negócio de racismo. Mas agora é bola para frente”, concluiu Thiago Gurgel.
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