Sono e dicção: como ir ao otorrino pode melhorar sua qualidade de vida

Se você pensa que ir ao otorrinolaringologista é só para tratar doenças e distúrbios relacionados a ouvidos, nariz e garganta, você está muito enganado. Além de desempenhar esse papel, a atuação desse profissional se estende desde cuidados pediátricos até procedimentos estéticos e tratamento de distúrbios do sono e tontura. É isso mesmo!

Por isso, o Metrópoles, em parceria com a clínica OtorrinoDF, explica como uma consulta com esse especialista pode resolver problemas que incomodam, e muito, a sua rotina e você não sabia a quem recorrer.

Sono

Não espere chegar ao ponto do parceiro ter que ir dormir no sofá por conta do ronco para procurar o auxílio de um otorrino. Apesar da brincadeira com esse exemplo, é importante frisar que esses distúrbios na hora do repouso podem causar dificuldades no aprendizado e até afetar o crescimento fisiológico das crianças.

“Dormir bem é fundamental para qualquer coisa. O sono é dividido em quatro etapas. E, com o distúrbio do sono, a quarta, que é responsável por fixar as informações do dia anterior, não é completa”, define o dr. Stênio Ponte Dias, fundador da OtorrinoDF.

Distúrbios como a apneia obstrutiva do sono muitas vezes têm uma base anatômica relacionada ao nariz e à garganta. E com o diagnóstico correto, uma avaliação feita pelo otorrino pode indicar a solução por meio de uma cirurgia da adenoide ou desvio de septo ou avanço da mandíbula.

Dependendo do caso, há ainda outros tratamentos que não envolvem cirurgia e são mais “em conta”, como reeducação alimentar e fonoaudiologia.

“O ronco é um dos sintomas. É como uma febre, que o médico precisa descobrir o que está causando. Então, se você ronca, vamos analisar se tem uma adenoide grande, uma amígdala grande, ou se é porque você tem uma apneia por um distúrbio neurológico ou distúrbio do tamanho da úvula”, explica.

“O ideal é ir à consulta assim que começar a roncar. Por exemplo, engordei 5 kg e comecei a roncar. Ou, depois que eu parei de fazer atividade física, comecei a roncar. Esse ‘comecei a roncar’, a gente trata precocemente”, pontua.

“A prevenção [do cuidado do sono] é para não chegar a esse ponto de trocar de quarto porque está roncando demais ou acordar cansado e não render no trabalho.”

Dr. Stênio Ponte Dias, fundador da OtorrinoDF

Rinoplastia

Você sabia que nos Estados Unidos já existe a cultura de buscar um otorrino para fazer procedimentos cirúrgicos como a rinoplastia?

Dr. Stênio explica que isso se dá por conta do risco da cirurgia plástica no nariz. E, como os otorrinos possuem um profundo conhecimento da anatomia do pescoço, nariz e ouvido, eles são especialistas em combinar correções funcionais necessárias com cirurgias estéticas, proporcionando mais autoestima e qualidade de vida ao paciente.

Tanto que a clínica OtorrinoDF tem uma equipe altamente preparada e protocolos rigorosos de pré e pós-cirúrgico estabelecidos com o objetivo de garantir a satisfação do paciente.

A Fala na infância 

A pandemia atrapalhou o desenvolvimento da dicção de várias crianças brasileiras por causa da falta de contato com outras pessoas além da família.

“A gente aprende a falar não só em casa, mas também na escola, brincando com os amiguinhos, errando e aprendendo. É quando a professora corrige, e até quando o coleguinha tira onda com quem está falando errado”, detalha o otorrino sobre os impactos positivos do convívio social para a dicção.

Muitas vezes, a correção desse problema está associada a questões otorrinolaringológicas, como disfunção das cordas vocais, amigdalite recorrente e obstruções das vias respiratórias superiores.

Outros fatores também podem influenciar nos distúrbios de fala e aprendizado, como dificuldade de alimentação na infância – e o otorrino pode indicar opções de tratamentos.

“Se a criança tem uma amígdala ou adenoide grande, ela pode sufocar ao falar demais e não consegue manter um ritmo de fala constante. Ela sente falta de ar. Então, isso tem a ver com a anatomia dessa região da face da boca e da faringe”, complementa o dr. Stênio.

Tontura

Se você sente recorrentes tonturas, pode ser um sinal de que os seus cristais dentro dos canais semicirculares estejam desalinhados. “Às vezes, a pessoa está deitada na cama e vira de um lado para o outro e sente tontura. Se ontem estava bem, hoje não consegue se levantar”, ressalta o profissional.

“Dentro do ouvido, temos cristais que se movimentam ordenadamente. Por diferentes motivos, seja ele estresse, burnout, colesterol alto, esses cristais saem do lugar; e isso não é labirintite. Como otorrino, eu preciso fazer uma manobra para colocar no lugar e o paciente sai do consultório já sem tontura”, ressalta o fundador da OtorrinoDF.

Ele comenta que somente 50% dos pacientes que vão à clínica estão com labirintite, outra situação que também possui tratamento. “Há manobras que a gente faz para saber se é labirintite ou se são cristais. Caso não seja, encaminho para um ultrassom de região do pescoço para ver como é que está a circulação sanguínea e peço um exame de sangue.”

Dr. Stênio explica que há um leque de possibilidades que podem resultar em tonturas, como diabetes ou problemas cardiovasculares, e é o trabalho do otorrino identificar corretamente para começar o tratamento.

Alergia

A demanda em Brasília por tratamentos alérgicos é muito alta por conta do clima, da estação e principalmente da seca. E os sintomas são bem familiares para várias pessoas que moram na capital federal: congestão nasal, espirros e coceira na garganta.

O diagnóstico e tratamento das alergias respiratórias são a especialidade do otorrino. Na clínica, os profissionais te ajudam com testes de alergia para identificar o que está causando o incômodo.

OtorrinoDF

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Celebrando 12 anos em abril, no mesmo dia da inauguração de Brasília, a clínica OtorrinoDF conta com uma equipe qualificada para consultas, exames e cirurgias para pacientes com necessidades relacionadas a ouvido, nariz e garganta.

O diferencial da clínica é o período de funcionamento, de domingo a domingo, o que permite que os pacientes tratem urgências, sem se exporem a outras patologias, como seria em hospitais ou pronto-socorros tradicionais.

“Conseguimos tratar o paciente por ter todos os profissionais dentro da clínica, de

domingo a domingo.”

Dr. Stênio Ponte Dias, fundador da Otorrino DF

Outro ponto é que os profissionais da clínica estão sempre dispostos a orientar e ajudar os pacientes, para melhorar a qualidade de vida deles, em geral. Assim, sempre se preocupam em indicar outros médicos para continuar com o tratamento. “Não é só se preocupar com o paciente dentro do consultório. É a empatia de orientar para onde ir”, afirma o dr. Stênio.

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