Ousados e milionários, integrantes da facção criminosa carioca Comando Vermelho começaram a usar as redes sociais para ostentar riqueza amealhada com o tráfico de drogas nas comunidades do Rio de Janeiro.
A alta cúpula da organização criminosa gosta de demonstrar o poder financeiro por meio de joias feitas em ouro e cravejadas de diamantes.
Um dos líderes da facção, conhecido como Gravetinho ou GVT, comanda o tráfico principalmente no Morro da Congonha, em Madureira, e gerencia o andamento do crime no Morro do Faz Quem Quer, em Rocha Miranda, zona norte do Rio.
A ascensão do traficante se reflete nas joias usadas por ele. Gravetinho costuma andar com cerca de 10 kg em ouro e pedras preciosas no pescoço.
Extremamente grossas, as correntes usadas pelo traficante procurado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro chamam a atenção dos frequentadores de bailes funk por onde o traficante costuma circular.
GVT é muito próximo de Wilton Carlos Rabelho Quintanilha, conhecido como Abelha.
Conselho do CV
O traficante é apontado como um dos líderes do CV no Complexo Maré. Ele é parte do “conselho” da facção e, segundo a polícia, assume várias funções, incluindo planejamento estratégico e execução tática de diversos crimes. Abelha deixou a prisão em julho de 2021 e nunca mais foi preso.
Segundo informações da Polícia Civil, Abelha age em parceria com traficante Doca da Penha. O plano maior é tomar o controle da Rocinha. Sob sua liderança do Comando Vermelho, novamente tomou uma decisão de retirar o comando de mais alguns comunidades.
Abelha ordenou também a troca de comando no Morro do Andaraí. Tirou o traficante Gilson Brígido dos Santos, o Cabral, e o substituiu por Rodrigo Rosa Brasil, o Boneco, que está foragido do sistema penitenciário desde 2019.
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