Refrigerante x cerveja: descubra a bebida campeã em açúcar

Existem duas bebidas que são comumente lembradas como inimigas do emagrecimento: a cerveja e os refrigerantes. Ambas, inclusive, aparecem entre as mais consumidas pelos brasileiros, país que, atualmente, conta com 56% dos adultos em situação de obesidade ou sobrepeso, segundo a Fiocruz.

Engana-se quem pensa que, para conter açúcar, determinado alimento precisa ter, obrigatoriamente, um sabor doce. A cerveja, por exemplo, não é adocicada, porém, conta sim com açúcares, que são decorrentes do processo natural de produção.

Os carboidratos são outros elementos fundamentais na produção da cerveja, já que eles alimentam as leveduras que, por sua vez, são responsáveis pela fermentação.

Não obstante, a cerveja é feita com base de cereais, por isso, conta com cevada, trigo, milho, arroz, centeio ou aveia. Esses ingredientes são convertidos em glicose e maltose — tipos de açúcares que contribuem com o processo de fermentação.

O refrigerante, por sua vez, conta com vários aditivos químicos no rol de ingredientes.

E na prova dos 30, você sabe qual dessas bebidas oferece mais açúcar? Se você chutou refrigerante, acertou. A cerveja chega a contar com 4g de açúcar a cada 100ml, enquanto o refrigerante conta com 10g a cada 100ml.

Ainda que tenha menos açúcar, não vale utilizar dessa premissa para exagerar no consumo, uma vez que, em excesso, também representa um prejuízo na dieta.

No quesito calorias, o teor de ambas não se diferem tanto. Uma lata de “breja” de 355ml tem 153 calorias. O refrigerante, por sua vez, tem entre 125 a 180 calorias.

Assim, as duas bebidas, quando em excesso, podem refletir em ganho de peso. É válido frisar que o consumo rotineiro de refrigerantes já foi associado a diversas doenças pela ciência, inclusive fígado gorduroso, arritmias cardíacas e outras. Já a cerveja, por conter álcool, está no rol de bebidas associadas à dependência ou vício.

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