Médica evita que pit-bull doente sofra eutanásia e “milagre” acontece

Muitos animais, quando adoecem gravemente sem chances de recuperação, sofrem eutanásia, como uma forma de acabar com o mal-estar daquele pet. Bunny, uma pit-bull que teve paralisia após contrair tétano, passaria por esse procedimento, até que foi “salva” por uma veterinária em uma história que emocionou a web recentemente.

A cadela havia chegado ao ambulatório completamente paralisada e tinha convulsões com frequência. A história, porém, teve uma reviravolta emocionante quando Ali Thompson decidiu levar a “doguinha” para casa.

Bunny já tinha a eutanásia agendada, porém, Thompson contou não ter se sentido bem com a decisão tomada pelo tutor, mesmo sabendo que as chances de sobrevivência da pit-bull eram baixas. “Meu estômago estava um nó. Eu realmente não queria fazer isto”, recordou a veterinária.

Até que, por um impulso de coragem, ela decide tentar convencer os colegas de que a eutanásia não era o caminho. Ela consultou alguns colegas de trabalho e a maioria acreditava que o procedimento era o mais correto a se fazer.

Mesmo assim, Thompson sustentou sua decisão. A médica telefonou para o antigo tutor, dizendo que tinha interesse em tratar e, se possível, adotar a cadela. Ele concordou.

A pit-bull continuou convulsionando durante 10 dias enquanto a veterinária administrava, em sua casa, um tratamento com injeções intravenosas a cada duas horas por dia.

“Por volta do sétimo dia, ela começou a ter breves momentos de melhora. Para qualquer outra pessoa, eles teriam sido negligenciados, mas eu reparei neles”, contou, em publicações na página oficial criada para a cadela.

Apesar da exaustão física e mental dos cuidados, Thompson se manteve resiliente, administrando antibióticos e alimentando a cadela com a seringa. A tutora também investiu em exercícios de movimento e massoterapia durante a recuperação.

E depois de três semanas de cuidados e estímulos para recuperação motora, a tutora conseguiu levá-la para andar em um local aberto, treinando a pet até que ela voltasse a andar normalmente. “Ela começou a caminhar na minha direção, abanando a cauda com orgulho”, comemorou.

A história comoveu até mesmo os vizinhos de Thompson, por conta da bravura e resistência da pit-bull em seu tratamento árduo. “Bunny foi um lembrete para mim de que coragem e compaixão são uma combinação feroz”, escreveu a veterinária.

metropoles