O advogado Renato Santos de Melo informou na manhã desta quinta-feira (7) que vai solicitar que o conselheiro tutelar de Mulungu suspeito de cometer estupro de vulnerável de uma adolescente de 13 anos seja imediatamente afastado de suas funções.
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Para o advogado, que representa a família da vítima, a permanência do homem no cargo “compromete a ordem pública”, já que ele lida diretamente com crianças e adolescentes.
Renato disse também que vai solicitar a transferência do caso. Atualmente ele está no município de Alagoinha, mas o advogado que a questão seja investigada pela delegacia de Polícia Civil de Gurinhém, cidade em que a vítima mora.
Outra reivindicação é com relação à prisão preventiva do suspeito. O homem chegou a ser preso, mas durante a audiência de custódia ficou decidido que ele poderá responder ao caso em liberdade. De acordo com o advogado, no entanto, isso coloca crianças e adolescentes em risco.
“Queremos reunir o máximo de elementos para que haja uma denúncia e para que haja um pedido de previsão preventiva contra o suspeito”, declarou Renato Santos.
Por fim, o advogado garantiu que outras adolescentes já se manifestaram, depois da primeira denúncia, e que estariam dispostas a darem depoimento à polícia.
Entenda o caso
O conselheiro tutelar de 48 anos trabalhava também como transporte de estudantes entre os municípios de Gurinhém, Mulungu e Guarabira. E foi denunciado por uma criança por manter conversas sexuais com uma adolescente de 13 anos no trajeto em que buscava a vítima em casa e a deixava na escola. Ele é suspeito também de obrigar a menina a tocar em seus órgãos genitais.
De acordo com a Polícia Civil, o suspeito transportava a vítima, que mora em Gurinhém, até a escola, na cidade de Guarabira, também no Agreste paraibano, num trajeto de cerca de 40 km de distância.
Ao chegar na escola, a vítima foi ouvida por psicólogos, que entrou em contato com a família dela e com a Polícia Civil.
O suspeito foi localizado em Guarabira. Ele confessou que existiam conversas num tom sexual, mas negou que haveria existido qualquer ato concreto entre ele e a vítima.
O delegado Walter Brandão, que investiga o caso, explicou que a estudante vinha sendo induzida a “praticar ato libidinoso pelo motorista”, o que configura a prática de estupro de vulnerável.
G1
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