Uma bebê de 6 meses morreu na madrugada desta quinta-feira (28) no Complexo Pediátrico Arlinda Marques, em João Pessoa, e a família pede investigação do caso. O pai da criança, Giovane Araújo, informou à TV Cabo Branco que a menina deu entrada na unidade de saúde com sintomas gripais, mas o quadro logo evoluiu.
Em nota, o hospital disse que o corpo da bebê foi encaminhado ao Serviço de Verificação de Óbito (SVO) “para a realização de exames e análises detalhadas, que poderão trazer maior clareza acerca dos fatores que contribuíram para a progressão do caso”.
De acordo com o pai da bebê à TV Cabo Branco, no domingo (24), a menina deu entrada no Hospital Arlinda Marques com sintomas gripais, incluindo coriza e febre baixa. Na ocasião, uma médica teria dito que era por causa do nascimento dos dentes, a paciente foi liberada e a febre controlada.
No entanto, segundo a família, na quarta-feira (27), a paciente foi levada novamente ao hospital porque a febre havia retornado. Ela deu entrada às 11h e foi atendida às 17h.
Por volta das 18h, a menina teve uma piora gradativa no quadro e foi levada para a área vermelha do hospital. Horas depois, às 1h desta quinta-feira (28), a família recebeu a notícia do óbito da paciente.
O pai suspeita que a filha pode ter tido alguma reação alérgica aos medicamentos prescritos. “Medicaram a menina, de repente a menina ficou sem ar, levaram lá pra dentro pra intubar, disse que ela ia ficar internada”.
O que diz o hospital
O Complexo Pediátrico Arlinda Marques divulgou o boletim da bebê, nesta quinta-feira (28). Segundo o hospital, a menina deu entrada na unidade com um quadro sugestivo de pneumonia, com sintomas isolados que progrediram rapidamente.
“Após avaliação inicial no Pronto-Socorro, a paciente foi submetida a seis reavaliações médicas, período durante o qual foi constatado o agravamento progressivode seu estado clínico. Diante dessa piora, a paciente foi encaminhada prontamente à Sala Vermelha, onde recebeu cuidados avançados para estabilização. No entanto, devido à gravidade crescente do quadro, foi necessário proceder à sua admissão na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica, a fim de garantir suporte mais abrangente e intensivo”, disse a unidade de saúde em nota.
O hospital ainda ressalta que “a paciente apresentou episódios de sangramento volumoso, tanto pela via aérea quanto pelo trato gastrointestinal, complicando ainda mais o quadro clínico”. Para investigar a evolução rápida do quadro, o corpo da criança passou por exames no Serviço de Verificação de Óbitos. Portanto, a causa da morte só poderá ser comprovada com os resultados.
G1
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