A catapora, também conhecida como varicela, é uma infecção viral comum na infância, causada pelo vírus Varicela-Zoster. É caracterizada por erupções cutâneas e coceira, que evoluem para bolhas e crostas secas em poucos dias. Embora a maioria dos casos em crianças seja benigna e autolimitada, a doença pode ser mais grave em adultos, especialmente em indivíduos com sistema imunológico comprometido.
A resposta imunológica em adultos pode ser mais exuberante, o que leva a uma doença mais grave. Além disso, as complicações da catapora em adultos são mais comuns e podem levar a óbito, principalmente devido à pneumonia primária. As lesões na pele são mais pronunciadas, a febre é mais elevada e prolongada, e o estado geral do paciente é mais comprometido.
Complicações da Catapora
O médico e diretor técnico da clínica Salus Imunizações, Dr. Marco César Roque, comenta que as principais complicações da catapora estão associadas aos casos severos ou tratados inadequadamente. Os pacientes podem apresentar inflamação no sistema nervoso, conhecida como encefalite, pneumonia e infecções na pele e no ouvido. A doença pode ser mais grave para recém-nascidos, mulheres grávidas ou qualquer indivíduo que esteja com a imunidade baixa, como pessoas com Aids, transplantados ou que estejam realizando quimioterapia para o tratamento de câncer.
Transmissão da Catapora
A catapora é facilmente transmitida para outras pessoas. O contágio acontece por meio do contato com o líquido da bolha ou pela tosse, espirro, saliva ou por objetos contaminados pelo vírus. Indiretamente, é transmitida por meio de objetos contaminados com secreções de vesículas e da pele de pacientes infectados. Raramente, a catapora é transmitida por meio de contato com lesões de pele. O período de incubação do vírus é de 4 a 16 dias. A transmissão se dá entre 1 a 2 dias antes do aparecimento das lesões de pele e até 6 dias depois, quando todas as lesões estiverem na fase de crostas.
Vacinação contra a Catapora
O Dr. Marco César Roque destaca que a melhor forma de prevenir a catapora é através da vacinação. Desde 2013, o Ministério da Saúde introduziu a vacina tetra viral na rotina de vacinação de crianças entre 15 meses e 2 anos que já tenham sido vacinadas com a primeira dose da vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola).
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) recomendam duas doses da vacina varicela: a primeira aos 12 meses e a segunda entre 15 e 24 meses. Essas doses coincidem com o esquema de vacinação da vacina tríplice viral e, portanto, a tetra viral pode ser usada nas duas doses.
A vacinação é fundamental para prevenir a catapora e suas complicações em adultos e indivíduos com sistema imunológico comprometido. A vacina é segura e eficaz, e pode prevenir até 98% dos casos de catapora. Além disso, a vacinação ajuda a prevenir a reativação do vírus Varicela-Zoster, que pode causar herpes-zoster, uma doença dolorosa e debilitante.
“Embora a catapora seja uma doença comum na infância, é importante lembrar que ela pode ser mais grave em adultos, especialmente em pessoas com sistema imunológico comprometido. As complicações da catapora podem ser graves e até fatais, e a melhor forma de preveni-las é através da vacinação. Se você está em dúvida sobre a vacinação ou se já teve catapora, converse com seu médico para obter mais informações e recomendações específicas para o seu caso.” Finaliza o Dr. Marco César Roque.
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Rayssa cursava Direito na Universidade Estadual da Paraíba, no campus de Guarabira. A família da estudante acompanhava a vítima até ao local e nunca deixava ela sozinha em casa. Segundo a mãe de Rayssa, as ameaças se estendiam para dentro da instituição. “Quando ela começou a estudar, ele começou a dizer que ia para a faculdade ficar de olho nela, qualquer coisa matava ela lá”, relembrou a mãe. Medida protetiva foi expedida uma semana antes do crime A vítima denunciou e pediu medidas protetivas contra Betinho Barros no dia 13 de setembro, na Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher de Guarabira. A vítima recebeu ligações e mensagens com ameaças até mesmo durante o registro da denúncia. A medida protetiva de urgência solicitada por Rayssa foi atendida no dia seguinte, dia 14 de setembro. O juiz determinou o afastamento do acusado do lar ou local de convivência da vítima, proibindo que ele se aproximasse da vítima e estabeleceu um limite mínimo de 200 metros. Betinho Barros também foi proibido de manter contato com a vítima por meio de ligações telefônicas e envio de mensagens por celular (SMS), e-mail e outras. Segundo a secretária da mulher, Lídia Moura, a medida protetiva é eficaz e salva vidas. “Alguns agressores, quando os juízes e juízas determinam, eles se afastam, outros não. Para isso nós temos alguns programas que vão fazer o acompanhamento dessas mulheres”, explica a secretária. Um dos programas de monitoramento é a Patrulha Maria da Penha, que faz rotas de monitoramento e realiza visitas ao local onde a vítima está. Rayssa Kathylle já havia solicitado medida protetiva contra o esposo. — Foto: Pedro Júnior Rayssa Kathylle já havia solicitado medida protetiva contra o esposo. — Foto: Pedro Júnior No caso de Rayssa de Sá, a secretária afirma que respeitou a “autonomia da mulher”. A vítima teria conhecido a Patrulha Maria da Penha, mas não assinou a documentação necessária para ser inserida no programa. A secretária também destaca que após o descumprimento da medida protetiva, até mesmo por WhatsApp, é importante que a vítima procure a polícia, porque o descumprimento resulta em prisão. “É importante destacar que essa pessoa tem vários descumprimento. Ele descumpriu a medida protetiva, era uma autoridade do município e tinha o dever de combater a violência, então tem mais um erro aí. É uma pessoa que ameaçou e foi ao extremo, que retirou a vida de uma mulher”, afirmou a secretária.