O advogado Daniel Bialski deixou, nesta terça-feira (22/8), a defesa da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro no caso das joias sauditas. O advogado afirmou que esta foi uma decisão pessoal de Michelle e do ex-presidente Jair Bolsonaro.
“Tenho que respeitar”, disse.
De acordo com ele, os advogados de Bolsonaro agora farão a defesa conjunta de ambos.
Em nota enviada à imprensa, Bialski afirmou: “Informo que de comum acordo com os interesses da ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, deixarei de patrocinar sua defesa no Inquérito nº 4.874/DF (Pet.11645), justamente porque os advogados que atualmente representam o Ex-Presidente Jair Bolsonaro poderão e a representarão habilmente, daqui por diante, neste caso”.
O inquérito em questão é o que apura a existência de milícias digitais que defendem a ruptura democrática. O caso das joias e do desvio de presentes dados por autoridades estrangeiras a Bolsonaro estão no âmbito deste mesmo inquérito.
Michelle contratou um advogado depois que a Polícia Federal pediu a quebra de sigilos fiscal e bancário da ex-primeira-dama. Na semana passada, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, acatou o pedido e autorizou a quebra.
Joias
Com o fim do governo Bolsonaro, foi revelado que servidores do governo, incluindo o ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque, tentaram entrar no Brasil sem declarar joias de R$ 16,5 milhões que foram presente do governo saudita à ex-primeira-dama. O caso ocorreu em outubro de 2021, quando a Receita Federal apreendeu os objetos.
Diante da situação, o governo Bolsonaro tentou, em ao menos oito ocasiões, obter os itens. No dia 28 de dezembro, já nos últimos dias de governo, o gabinete da Presidência da República chegou a enviar um ofício à Receita Federal solicitando a devolução das joias.
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